A primeira descoberta oficial de ouro no sertão recém-devassado só foi registrada por Antônio Rodrigues Arzão, possivelmente em 1693, no lugar chamado “Casa da Casca”.
Todavia, há poucas dúvidas de que Manoel Borba Gato, genro de Fernão Dias, e sua gente foram os primeiros descobridores de ouro em Sabarabuçu (hoje Sabará), Sertão do Rio das Velhas.
De qualquer forma, nos últimos dez anos do século XVII começou a corrida do ouro para as minas, surgidas principalmente em torno de Sabará e Caeté, Ouro Preto e Mariana, São João Del Rei e São José Del Rei (atual Tiradentes).
Em pouco tempo, os “descobertos” foram se enchendo de gente de toda a parte, sobretudo do Rio de Janeiro e Bahia, regiões mais populosas da Colônia, e também de Portugal.
Apesar dos métodos rudimentares de mineração, o historiador Sérgio Buarque de Holanda registra que as remessas de ouro de Minas para Portugal saltaram de 725 quilos em 1669 para 1.785 quilos em 1701 e para 4.350 quilos em 1703.
Quando escasseou e requereu técnicas mais apropriadas e intensificação da extração, Portugal não conseguiu impedir um maior ingresso de forasteiros, sobretudo portugueses.
Esse novo contingente muito mais numeroso, rico, preparado e ambicioso não demorou a fazer guerra aberta aos paulistas – a Guerra dos Emboabas, nome pejorativo que era dado aos portugueses recém-chegados a Minas, possivelmente por causa das polainas que usavam. O conflito, que durou de 1708 a 1709, teve lances heróicos, com os emboabas (aqui incluídos os baianos, cariocas e demais forasteiros) aclamando seu chefe, o fazendeiro português Manuel Nunes Viana, “governador de todas as Minas”. E teve lances trágicos, como a matança de paulistas na emboscada de Capão da traição, perto da atual Tiradentes.
Contudo a guerra resultou na organização administrativa e política da região, pelas autoridades coloniais. No dia 9 de novembro de 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro. O primeiro governador, ou capitão-geral, foi Antônio de Albuquerque. Fundou em 1711 as vilas que mais tarde seriam Mariana, Ouro Preto e Sabará. De sua subdivisão surgiram em seguida as vilas que, hoje, são as cidades de São João Del Rei (1713), Caeté e Serro (1714), Pitangui (1715 e Tiradentes (1718).
Para o povo mineiro de então, a possibilidade de enriquecimento era cobrado muito caro por Portugal. Este queria, de qualquer jeito, os seus 20 por cento do ouro extraído (o quinto), além dos imposto e taxas que cobrava também sobre transações e tráfego de outras mercadorias. Por isso, o conflito era inevitável.
Em 1720, com o desdobramento da Capitania de Minas da de São Paulo, Vila Rica tornou-se o seu centro administrativo, passando a contar, em 1725, com casas de Intendência, para a fundição ouro e cobrança do quinto.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Cozinha Mineira
O povo de Minas começou comendo pouco. Os paulistas que penetravam no interior do país, atrás de índio e de ouro, comiam milho e mandioca, dispensando até o sal. E comiam caça: anta, veado, capivara, macaco, quati, onça, aves.
Sem dispensar cobras e lagartos, formigas e “uns bichos mui alvos que se criam em taquaras e paus podres”.
Comer o bicho da taquara era hábito alimentar do nosso gentio, que apreciava muito o gusano, segundo informa o Padre Anchieta em suas Cartas, publicadas pela Academia Brasileira de Letras: “Nascem entre as taquaras certos bichos roliços e compridos, todos brancos, da grossura de um dedo, aos quais os índios chamam raú, e costumam comer assados e torrados. Há-os em tão grande porção, indistintamente amontoados, que fazem com eles um guisado que em nada difere da carne de porco estufada”.
Comiam também mel de abelha, palmitos de muitas castas, grelo de samambaia, carás do mato, raízes de pau e peixe de rio.
Mesmo assim houve uma grande fome em 1668, outra em 1700 e uma terceira em 1713.
O que nunca faltou foi pina. Quando o Conde de Assumar tentou impedir que a aguardente fosse para a capitania de Minas, em 1729, houve a revolta de Pitangui.
Por essa época, da Bahia veio o gado. Mas um boi custava 120 mil-réis, quando na costa valia só 2 mil. E todos os preços eram assim: a farinha custava 43 mil-réis o alqueire, contra 540 réis em São Paulo; uma galinha, 4 mil-réis em vez de 160 e 1 libra de açúcar subia de 120 para 1200 réis. Era mais barato comer macacos e içás, que os mineiros chamam tanajura.
Até os primeiros anos do século da Independência, as cidades mineiras são mal arruadas, com ruelas tortuosas e ladeiras sem calçamento ou iluminação. De dia, galinhas, vacas, cavalos, porcos e cabras andavam livremente pelas ruas.
Sem dispensar cobras e lagartos, formigas e “uns bichos mui alvos que se criam em taquaras e paus podres”.
Comer o bicho da taquara era hábito alimentar do nosso gentio, que apreciava muito o gusano, segundo informa o Padre Anchieta em suas Cartas, publicadas pela Academia Brasileira de Letras: “Nascem entre as taquaras certos bichos roliços e compridos, todos brancos, da grossura de um dedo, aos quais os índios chamam raú, e costumam comer assados e torrados. Há-os em tão grande porção, indistintamente amontoados, que fazem com eles um guisado que em nada difere da carne de porco estufada”.
Comiam também mel de abelha, palmitos de muitas castas, grelo de samambaia, carás do mato, raízes de pau e peixe de rio.
Mesmo assim houve uma grande fome em 1668, outra em 1700 e uma terceira em 1713.
O que nunca faltou foi pina. Quando o Conde de Assumar tentou impedir que a aguardente fosse para a capitania de Minas, em 1729, houve a revolta de Pitangui.
Por essa época, da Bahia veio o gado. Mas um boi custava 120 mil-réis, quando na costa valia só 2 mil. E todos os preços eram assim: a farinha custava 43 mil-réis o alqueire, contra 540 réis em São Paulo; uma galinha, 4 mil-réis em vez de 160 e 1 libra de açúcar subia de 120 para 1200 réis. Era mais barato comer macacos e içás, que os mineiros chamam tanajura.
Até os primeiros anos do século da Independência, as cidades mineiras são mal arruadas, com ruelas tortuosas e ladeiras sem calçamento ou iluminação. De dia, galinhas, vacas, cavalos, porcos e cabras andavam livremente pelas ruas.
Cozinha Paulista e Carioca
O Visconde pesquisou sobre a culinária de São Paulo e Rio de Janeiro:
A cozinha carioca e a paulista não se podem dizer típicas. Mas certa forma, tanto no Rio quanto em São Paulo come-se de um modo muito particular. Desculpem os outros, mas um filé com fritas carioca é diferente, sensivelmente diferente. Como a pizza (ou as pizzas) paulista é – pelo menos para nós – bastante superior à italiana de origem. Fato citado até mesmo por italianos amigos que não gostavam de pizza na Itália.
A farofa, a bem dizer, não é carioca. Mas a carioca é capaz de eliminar o preconceito dos estrangeiros, que sempre olham para ela, à primeira vista, com maus olhos, imaginando que só um povo de mau paladar pode comer areia, essa coisa seca que ela aparenta ser. E, no entanto, sei de um embaixador inglês, recém-embarcado, que levou consigo um saco de farinha de mandioca, deixando instruções para que se fizesse uma remessa regular, porque nunca mais comeria seu rosbife que não fosse acompanhado da nossa farofa na manteiga.
A cozinha carioca e a paulista não se podem dizer típicas. Mas certa forma, tanto no Rio quanto em São Paulo come-se de um modo muito particular. Desculpem os outros, mas um filé com fritas carioca é diferente, sensivelmente diferente. Como a pizza (ou as pizzas) paulista é – pelo menos para nós – bastante superior à italiana de origem. Fato citado até mesmo por italianos amigos que não gostavam de pizza na Itália.
A farofa, a bem dizer, não é carioca. Mas a carioca é capaz de eliminar o preconceito dos estrangeiros, que sempre olham para ela, à primeira vista, com maus olhos, imaginando que só um povo de mau paladar pode comer areia, essa coisa seca que ela aparenta ser. E, no entanto, sei de um embaixador inglês, recém-embarcado, que levou consigo um saco de farinha de mandioca, deixando instruções para que se fizesse uma remessa regular, porque nunca mais comeria seu rosbife que não fosse acompanhado da nossa farofa na manteiga.
Culinária Capixaba
A tradição pesqueira e a herança da cultura indígena e negra influenciaram profundamente a culinária capixaba, tornando-a eclética, produto de muitas influências dos habitantes locais como portugueses, africanos e povos do norte da Europa. Com a vinda de imigrantes europeus novos pratos foram acrescentados à cozinha capixaba. Dos italianos, os que exerceram maior influência, temos o anholini, o tortei, a sopa pavese, o risoto e a polenta. Mineiros e baianos também trouxeram de suas terras pratos típicos, como o péla-égua (cangiquinha com costeleta de porco) e o vatapá.
Entre os pratos típicos mais famosos citam-se a torta capixaba e a moqueca, a muma de siri e a caranguejada. Famosa internacionalmente, a moqueca capixaba é o prato mais conhecido da culinária do Espírito Santo. O nome "moqueca" designa um estilo de preparar o alimento que consiste no cozimento sem água, apenas com os vegetais e frutos do mar e, ao contrário da moqueca baiana, a capixaba não recebe azeite de dendê e nem leite de coco.
Logo em seguida, vem a torta capixaba, preparada com vários frutos do mar, como siri desfiado, camarão, ostra e sururu, além de bacalhau e palmito. Prato tradicional durante a Semana Santa em todas as casas capixabas.
A técnica de catar o crustáceo é a mesma que já utilizavam os indígenas, fartos comedores de caranguejo - vai-se com lama até os joelhos e recolhe-se os caranguejos no tato e no jeito, para que os dedos não sejam aferroados pelas puãs.
O siri, crustáceo primo do caranguejo, é pescado com jereré ou puçá, ambos se parecem com rede de caçar borboletas, sendo o jereré ou puçá que leva a isca; a pesca sem isca é geralmente feita à noite, à luz de lampiões.
As Desfiadeiras de Siri da Ilha das Caieiras, assim como as Paneleiras de Goiabeiras, ocupam atividade artesanal de destaque na composição da cultura popular de Vitória.
Entre os pratos típicos mais famosos citam-se a torta capixaba e a moqueca, a muma de siri e a caranguejada. Famosa internacionalmente, a moqueca capixaba é o prato mais conhecido da culinária do Espírito Santo. O nome "moqueca" designa um estilo de preparar o alimento que consiste no cozimento sem água, apenas com os vegetais e frutos do mar e, ao contrário da moqueca baiana, a capixaba não recebe azeite de dendê e nem leite de coco.
Logo em seguida, vem a torta capixaba, preparada com vários frutos do mar, como siri desfiado, camarão, ostra e sururu, além de bacalhau e palmito. Prato tradicional durante a Semana Santa em todas as casas capixabas.
A técnica de catar o crustáceo é a mesma que já utilizavam os indígenas, fartos comedores de caranguejo - vai-se com lama até os joelhos e recolhe-se os caranguejos no tato e no jeito, para que os dedos não sejam aferroados pelas puãs.
O siri, crustáceo primo do caranguejo, é pescado com jereré ou puçá, ambos se parecem com rede de caçar borboletas, sendo o jereré ou puçá que leva a isca; a pesca sem isca é geralmente feita à noite, à luz de lampiões.
As Desfiadeiras de Siri da Ilha das Caieiras, assim como as Paneleiras de Goiabeiras, ocupam atividade artesanal de destaque na composição da cultura popular de Vitória.
A Missa dos Mortos
Esta é uma das lendas mais tradicionais do Brasil.
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Existe um registro muito popular de fatos dessa natureza que aconteceram na Cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, no começo do século XX, por volta de 1900, numa pequena Igreja que ficava ao lado de um cemitério, era esta, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês de Cima.
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Quem presenciou uma dessas missas, foi o zelador e sacristão da Igreja. Ele chamava-se João Leite e era muito popular e querido em toda aquela região.
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Conta-se que numa noite, já deitado, ele viu luzes na Igreja e pensando que fossem ladrões foi investigar. Para sua surpresa, viu que o templo estava cheio de fiéis, lustres acesos e o padre se preparando para celebrar uma missa.
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Estranhou todo mundo de roupas escuras e cabeças baixas. E uma missa naquela hora sem que ele nada soubesse???
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Quando o padre se voltou para dizer o "Dominus Vobiscum", ele viu que seu rosto era uma caveira. Viu que também os coroinhas eram esqueletos vestidos. Saiu apressado dali e viu a porta que dava para o cemitério escancarada. Do seu quarto, ficou ouvindo aquela missa do outro mundo até o fim.
Todos gostaram dessa lenda.
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Existe um registro muito popular de fatos dessa natureza que aconteceram na Cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, no começo do século XX, por volta de 1900, numa pequena Igreja que ficava ao lado de um cemitério, era esta, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês de Cima.
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Quem presenciou uma dessas missas, foi o zelador e sacristão da Igreja. Ele chamava-se João Leite e era muito popular e querido em toda aquela região.
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Conta-se que numa noite, já deitado, ele viu luzes na Igreja e pensando que fossem ladrões foi investigar. Para sua surpresa, viu que o templo estava cheio de fiéis, lustres acesos e o padre se preparando para celebrar uma missa.
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Estranhou todo mundo de roupas escuras e cabeças baixas. E uma missa naquela hora sem que ele nada soubesse???
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Quando o padre se voltou para dizer o "Dominus Vobiscum", ele viu que seu rosto era uma caveira. Viu que também os coroinhas eram esqueletos vestidos. Saiu apressado dali e viu a porta que dava para o cemitério escancarada. Do seu quarto, ficou ouvindo aquela missa do outro mundo até o fim.
Todos gostaram dessa lenda.
A Canoa Fantasma
É uma canoa na qual se acham as almas dos bandeirantes, que morreram afogados. As almas surgem nas margens do rio Tietê, embarcam na canoa e descem o rio. O objetivo delas é saber notícias dos parentes e procurar tesouros perdidos. Aparecem ao amanhecer.
Narizinho ficou morrendo de medo, Emília não deu bola e Pedrinho ficou interessado.
Narizinho ficou morrendo de medo, Emília não deu bola e Pedrinho ficou interessado.
O Choro-do-ipê
Certo dia um caçador muito mau, resolveu acabar com todas as árvores do planeta.
Quando estava preste a cortar o primeiro ipê, um vento estranho se aproximou, e como mágica uma linda, a fada apareceu.
E castigando-o, pela sua maldade, ela o transformou em um pé de "Ipê".
Até hoje, nas florestas, quando se cala a noite, pode se escutar o choro do caçador que chora com saudades da família.
A Narizinho adorou a história!
Quando estava preste a cortar o primeiro ipê, um vento estranho se aproximou, e como mágica uma linda, a fada apareceu.
E castigando-o, pela sua maldade, ela o transformou em um pé de "Ipê".
Até hoje, nas florestas, quando se cala a noite, pode se escutar o choro do caçador que chora com saudades da família.
A Narizinho adorou a história!
Cavalo-das-almas
Animal miraculoso, que percorre as estradas à procura dos mortos recentes, que o esperam à procura nos moirões das porteiras.
As almas vão agrupadas nesse cavalo.
Emília ficou muito atenta quando Tia Nastácia contou essa história.
As almas vão agrupadas nesse cavalo.
Emília ficou muito atenta quando Tia Nastácia contou essa história.
Chibanba
Mito de origem africana.
Em São Paulo e Minas Gerais, onde aparece vestindo folhas de bananeiras.
Está sempre a dançar, rodando lentamente.
Amedronta crianças que choram.
A Cuca adorou essa lenda.
Em São Paulo e Minas Gerais, onde aparece vestindo folhas de bananeiras.
Está sempre a dançar, rodando lentamente.
Amedronta crianças que choram.
A Cuca adorou essa lenda.
Porca dos sete leitões
Era uma rainha que possuía sete filhos e que foram com ela transformados no que são agora, por vingança de um feiticeiro.
Transformada em porca, muito alva, solta fogo pelos olhos, nariz e boca.
Vive perto dos cruzeiros de estrada.
Versão 2
Misteriosa porca que passeia pelas matas, sempre acompanhada de seus sete leitõezinhos.
Segundo a lenda, uma Baronesa que praticava muitas maldades com seus escravos, foi transformada em porca por um feiticeiro negro, revoltado com suas injustiças e seus sete filhos, também encantados, viraram leitões.
A sina deles é andar fossando o chão em procura de um anel enterrado, quando encontrarem esse anel, quebrarão o feitiço e voltarão a ser o que eram.
O Rabicó ficou morrendo de medo dessa porca!
Transformada em porca, muito alva, solta fogo pelos olhos, nariz e boca.
Vive perto dos cruzeiros de estrada.
Versão 2
Misteriosa porca que passeia pelas matas, sempre acompanhada de seus sete leitõezinhos.
Segundo a lenda, uma Baronesa que praticava muitas maldades com seus escravos, foi transformada em porca por um feiticeiro negro, revoltado com suas injustiças e seus sete filhos, também encantados, viraram leitões.
A sina deles é andar fossando o chão em procura de um anel enterrado, quando encontrarem esse anel, quebrarão o feitiço e voltarão a ser o que eram.
O Rabicó ficou morrendo de medo dessa porca!
A Luz
Uma mulher toda noite ia cavalgar...
Um dia andando ele por uma estrada sentiu uma coisa estranha...
Quando olhou para trás era uma luz vermelha, e aonde esta luz ia, uma mulher ia atrás...
Muito assustada ela voltou à sua casa, desesperada...
No outro dia ela foi cavalgar pela mesma estrada, e a luz a perseguiu novamente.
Depois deste ia ela nunca mais voltou a sua casa...
A tal luz a levou... E a partir deste dia, dizem, seu espírito ainda está lá...
As crianças inglesas gostaram dessa história que Tio Barnabé contou.
Um dia andando ele por uma estrada sentiu uma coisa estranha...
Quando olhou para trás era uma luz vermelha, e aonde esta luz ia, uma mulher ia atrás...
Muito assustada ela voltou à sua casa, desesperada...
No outro dia ela foi cavalgar pela mesma estrada, e a luz a perseguiu novamente.
Depois deste ia ela nunca mais voltou a sua casa...
A tal luz a levou... E a partir deste dia, dizem, seu espírito ainda está lá...
As crianças inglesas gostaram dessa história que Tio Barnabé contou.
Dona Beija
Ana Jacinta de São José, ainda pequenina, era tão linda que a comparavam a um beija-flor.
Daí o seu apelido de Dona Beija.
Além de ser muito bonita, era também muito inteligente.
A fama de seu irresistível charme tornou a região do Desemboque um obrigatório ponto de parada para os cavaleiros.
O governador da região de Minas tomou-se de amores por ela e, como era adversário do governador do Desemboque, resolveu seqüestra-la, acreditando que esse era o único modo de ter a mulher que amava.
Por ter cometido o crime de seqüestro, o governados teve que enfrentar a corte, e a região do Desemboque, que antes pertencia à Goiás, passou para a região de Minas Gerais.
Assim o Triângulo, antiga faixa goiana, passou a integrar-se à região mineira.
Todos diziam que: "A beleza de Dona Beija é tão extraordinária que modificou o mapa do Brasil."
Esse fato ajudou para que Dona Beija crescesse na região mineira. Sua casa, que ainda existe em Araxá, tornou-se monumento histórico. Araxá é a maior estância hidromineral do continente e "Dona Beija" é o nome de uma de suas mais famosas fontes.
Tia Nastácia se apaixonou pela história.
Daí o seu apelido de Dona Beija.
Além de ser muito bonita, era também muito inteligente.
A fama de seu irresistível charme tornou a região do Desemboque um obrigatório ponto de parada para os cavaleiros.
O governador da região de Minas tomou-se de amores por ela e, como era adversário do governador do Desemboque, resolveu seqüestra-la, acreditando que esse era o único modo de ter a mulher que amava.
Por ter cometido o crime de seqüestro, o governados teve que enfrentar a corte, e a região do Desemboque, que antes pertencia à Goiás, passou para a região de Minas Gerais.
Assim o Triângulo, antiga faixa goiana, passou a integrar-se à região mineira.
Todos diziam que: "A beleza de Dona Beija é tão extraordinária que modificou o mapa do Brasil."
Esse fato ajudou para que Dona Beija crescesse na região mineira. Sua casa, que ainda existe em Araxá, tornou-se monumento histórico. Araxá é a maior estância hidromineral do continente e "Dona Beija" é o nome de uma de suas mais famosas fontes.
Tia Nastácia se apaixonou pela história.
Negro d'água
É um animal que vive nos rios...
Metade Homem, outra metade peixe.
Ataca os pescadores à noite, puxando a canoa, fazendo-a virar e levando o pobre pescador para as águas profundas e negras do rio.
Dizem que o pescador que conseguir cortar uma das garras do Negro D'água, torna-se seu amigo.
Também dizem que ele costuma tomar sol em lugares desertos nas pedras dos rios.
Pedrinho gostou dessa história.
Metade Homem, outra metade peixe.
Ataca os pescadores à noite, puxando a canoa, fazendo-a virar e levando o pobre pescador para as águas profundas e negras do rio.
Dizem que o pescador que conseguir cortar uma das garras do Negro D'água, torna-se seu amigo.
Também dizem que ele costuma tomar sol em lugares desertos nas pedras dos rios.
Pedrinho gostou dessa história.
O Cavalo dos três Pés
Animal assombroso que apavora as estradas desertas. É um cavalo sem cabeça, com asas e três pés, que aparece à noite nas encruzilhadas, correndo, dando coices e voando. (Bauru, São Paulo). Ataca os viajantes pelas estradas; e aquele que pisar em seu rastro será imensamente infeliz (Capital, São Paulo). É uma das transformações do Saci, em forma de cavalo de três pés, que corre pelas estradas assustando todos os que encontra (Ribeirão Preto, São Paulo).”
O Visconde gostou dessa história.
O Visconde gostou dessa história.
O Cavalo Fantasma
Ninguém o vê, mas o sente pelas passadas firmes. Uma luz clara, que dele origina, desenha na rua o seu vulto... As pisadas tornam-se mais fortes, assim como também a luz, à proporção que o cavalo se aproxima do observador (ou vidente). Diminui o clarão e o ruído dos passos, à medida que dele se afasta do animal. Passeia em certas ruas de Angra dos Reis, sempre a horas caladas de certas noites.
Toda turma gostou da história.
Toda turma gostou da história.
Mulher de Duas Cores
uma assombração que aparece de dia, na luz do sol, nas estradas de Minas Gerais, fronteira com São Paulo, ou dentro das pequenas matas. Veste roupa de duas cores, branco-preto, azul-encarnado, azul-amarelo, ...., e não fala, não canta, não resmunga. Limita-se a atravessar caminho, com passo surdo e leve, pisando sem usar o calcanhar, silenciosa, sem olhar para os lados nem para ninguém.
Tia Nastácia estranhou essa história.
Tia Nastácia estranhou essa história.
Onça Borges
Onça fantástica de uma zona mineira do rio São Francisco, alargando a área de presença até a região das fazendas de criar.
Conta-se ter sido uma transformação do misterioso vaqueiro Ventura, não mais voltando a forma anterior pela covardia do companheiro, que não teve coragem de colocar na boca da onça um molho de folhas verdes, indispensável para o retorno ao humano.
Emília gostou da história.
Conta-se ter sido uma transformação do misterioso vaqueiro Ventura, não mais voltando a forma anterior pela covardia do companheiro, que não teve coragem de colocar na boca da onça um molho de folhas verdes, indispensável para o retorno ao humano.
Emília gostou da história.
Ipupiara
É um homem-marino, homem-peixe ou homem-sapo, inimigo dos pescadores e lavadeiras. Criatura de boa estatura, mas era muito repulsiva.
O Tio Barnabé gostou dessa história.
O Tio Barnabé gostou dessa história.
Onça Maneta
É um animal fabuloso, caracterizado pelo rastro. Onça que perdeu uma das patas dianteiras. É de espantosa ferocidade.
Emília ficou com medo dessa história.
Emília ficou com medo dessa história.
Culinária
No Rio Grande do Sul já é tradicional o churrasco, ou seja, carne bovina ou ovina, dispostas em espetos, temperadas basicamente com sal grosso e grelhadas em churrasqueiras, a base de carvão ou lenha. No estado de Santa Catarina, o interior é de forte influência alemã, e no litoral a presença portuguesa, onde é grande a utilização de peixes marinhos, camarões, e ostras. A comida tradicional do estado do Paraná é o barreado, carne cozida com legumes em panelas de barro, por vezes colocadas debaixo da terra para cozinharem sob o calor de lenha ou carvão, e comida com farinha de mandioca. Os pratos são sempre carregados de muita carne bovina e de vinhos, por conta da grande imigração italiana, que tem forte influência nos pratos.
O Pedrinho gostou da história.
O Pedrinho gostou da história.
Gaúchos
Gaúcho é uma denominação dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em regiões de ocorrência de campos naturais do Vale do Rio da Prata, entre os quais o bioma denominado pampa, supostamente descendente mestiço de espanhóis e indígenas. As peculiares características do seu modo de vida pastoril teriam forjado uma cultura própria, derivada do amálgama da cultura ibérica e indígena, adaptada ao trabalho executado nas propriedades denominadas estâncias. É assim conhecido no Brasil, enquanto que em países de língua espanhola, como Argentina e Uruguai é chamado de gaucho.
O termo também é correntemente usado como gentílico para denominar os habitantes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificado e difundido por um movimento cultural agrupado em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas como CTGs.
Pedrinho gostou da história.
O termo também é correntemente usado como gentílico para denominar os habitantes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificado e difundido por um movimento cultural agrupado em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas como CTGs.
Pedrinho gostou da história.
Colonos
Nos Estados do Sul do Brasil, colono significa o trabalhador dos núcleos coloniais, estabelecimentos criados pelo Governo para introdução de imigrantes onde eles são proprietários de seu lote e podem trabalhar também nas fazendas ao redor.
Rabicó e Saco gostaram da história.
Rabicó e Saco gostaram da história.
Folclore de Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural. De uma forma sucinta, pode-se concluir que a cultura do estado tem duas vertentes: a gaúcha propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam os pampas; a outra vertente é a cultura trazida pela colonização européia, efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos.
A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.
O Saci gostou da história.
A primeira é marcada pela vida no campo e pela criação bovina. A cultura gaúcha nasceu na fronteira entre a Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil. Os gaúchos viviam em uma sociedade nômade, baseada na pecuária. Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, eles acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. O gaúcho era mestiço de índio, português e espanhol, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranis, charruas e pelos colonos hispânicos.
O Saci gostou da história.
Folclore de Paraná
O Folclore do Paraná é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas por paranaenses. É muito rica, por ter recebido a contribuição dos portugueses e espanhóis; dos africanos e indígenas; dos imigrantes italianos, alemães, holandeses, poloneses, ucranianos, japoneses, árabes, coreanos, chineses e búlgaros; dos gaúchos, catarinenses, mineiros, baianos e nordestinos.
Pedrinho e Narizinho gostaram da história.
Pedrinho e Narizinho gostaram da história.
Folclore de Santa Catarina
O Folclore de Santa Catarina é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas por catarinenses. O artesanato, a culinária, as histórias, as danças fazem parte do folclore do estado, como todos os outros, mas com um pouco mais de histórias e magia.
A Tia Nastácia adora contar essa história.
A Tia Nastácia adora contar essa história.
Chula
Chula é uma dança típica do Rio Grande do Sul. Dançada em desafio, praticada apenas por homens. A chula tem bastante semelhança com o lundu sapateado, encontrado em outros Estados brasileiros.
Uma vara de madeira denominada lança e medindo cerca de 4 metros de comprimento é colocada no chão, como dois ou três dançarinos dispostos em suas extremidades. Ao som da gaita gaúcha, os dançarinos executam diferentes sapateados, avançando e recuando sobre a lança.
Após cada seqüência realizada, o outro dançarino deverá repeti-la e em seguida realizar uma nova seqüência, geralmente mais complicada que a do seu parceiro. Assim, vencerá o dançarino que perder o ritmo, encostar na vara ou não conseguir realizar a seqüência coreográfica dançada como desafio pelo dançarino anterior.
O Pedrinho contou para todo mundo a história que ouviu da Tia Nastácia.
Uma vara de madeira denominada lança e medindo cerca de 4 metros de comprimento é colocada no chão, como dois ou três dançarinos dispostos em suas extremidades. Ao som da gaita gaúcha, os dançarinos executam diferentes sapateados, avançando e recuando sobre a lança.
Após cada seqüência realizada, o outro dançarino deverá repeti-la e em seguida realizar uma nova seqüência, geralmente mais complicada que a do seu parceiro. Assim, vencerá o dançarino que perder o ritmo, encostar na vara ou não conseguir realizar a seqüência coreográfica dançada como desafio pelo dançarino anterior.
O Pedrinho contou para todo mundo a história que ouviu da Tia Nastácia.
Chimarrita
A chimarrita ou limpabanco, é uma dança típica do folclore gaúcho. Originária dos Açores e Ilha da Madeira, a chimarrita é uma das danças mais populares do fandango gaúcho.
Além do Rio Grande do Sul, a chimarrita também é dançada e cantada nos estados de São Paulo e Paraná, ao som de "harmônica" (gaita). Indumentária: traje à moda gaúcha.
Também se encontra a chimarrita no Uruguai, onde é considerada um dos ritmos de raiz mais populares.
A coreografia se apresenta sob três formas:
o "Rufado" - simples dança, sem batidas dos pés no chão e das mãos;
o "Valsada" - sem batidas dos pés e das mãos;
o "Rufando" - onde os passos são valsados às batidas ritmadas das palmas e do sapateado.
Os figurantes se dispõem em filas e depois seguem assim, até formarem uma roda, um atrás do outro.
Dona Benta gostou da história.
Além do Rio Grande do Sul, a chimarrita também é dançada e cantada nos estados de São Paulo e Paraná, ao som de "harmônica" (gaita). Indumentária: traje à moda gaúcha.
Também se encontra a chimarrita no Uruguai, onde é considerada um dos ritmos de raiz mais populares.
A coreografia se apresenta sob três formas:
o "Rufado" - simples dança, sem batidas dos pés no chão e das mãos;
o "Valsada" - sem batidas dos pés e das mãos;
o "Rufando" - onde os passos são valsados às batidas ritmadas das palmas e do sapateado.
Os figurantes se dispõem em filas e depois seguem assim, até formarem uma roda, um atrás do outro.
Dona Benta gostou da história.
Pau-de-Fitas
A dança do pau-de-fitas ou dança das fitas é uma dança folclórica coreografada trazida da Europa. A coreografia desenvolve-se como uma ciranda de participantes que orbitam ao redor de um mastro central (pau) fincado no chão. O peculiar é que no topo do mastro são presas as pontas de longas fitas coloridas, cuja extremidade pendente é sustentada por cada dançante. Durante a translação em zigue-zague em torno do fulcro central, as fitas vão sendo trançadas, encurtando a parte pendente até que fique impossível prosseguir. Faz-se após o movimento contrario, destrançando as fitas.
Também chamada jardineira e trança esta dança se disseminou nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, dançada especialmente durante festejos de origem açoriana, gaúcha, alemã e festas juninas.
Peter Pan gostou da história.
Também chamada jardineira e trança esta dança se disseminou nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, dançada especialmente durante festejos de origem açoriana, gaúcha, alemã e festas juninas.
Peter Pan gostou da história.
Xote
Xote (também escrito xótis, chóte ou chótis) é um ritmo musical binário ou quaternário e uma dança de salão de origem portuguesa. É um ritmo/dança muito executado no forró.
De origem alemã, a palavra "xote" é corruptela de "Schotisch", uma palavra alemã que significa "escocesa", em referência à polca escocesa, tal como conhecida pelos alemães. O Schotisch foi trazido para o Brasil por José Maria Toussaint, em 1851 e tornou-se apreciado como dança da elite no período do Segundo Reinado. Daí, quando os escravos negros aprenderam alguns passos da dança, acrescentado sua maneira peculiar de bailado, o Schotisch caiu no gosto popular, com o nome de "xótis" ou simplesmente 'xote'.
É uma dança muito versátil e pode ser encontrada, com variações rítmicas, desde o extremo sul do Brasil (o xote gaúcho), até o extremo norte, nos forrós nordestinos. Diversos outros ritmos possuem uma marcação semelhante, podendo ser usados para dançar o xote, que tem incorporado também diversos passos de dança e elementos da música latino-americana, como, por exemplo, alguns passos de salsa, de rumba e mambo.
Hoje em dia, o xote é um dos ritmos mais tocados e dançados em todo o Brasil.
Emília gostou da história.
De origem alemã, a palavra "xote" é corruptela de "Schotisch", uma palavra alemã que significa "escocesa", em referência à polca escocesa, tal como conhecida pelos alemães. O Schotisch foi trazido para o Brasil por José Maria Toussaint, em 1851 e tornou-se apreciado como dança da elite no período do Segundo Reinado. Daí, quando os escravos negros aprenderam alguns passos da dança, acrescentado sua maneira peculiar de bailado, o Schotisch caiu no gosto popular, com o nome de "xótis" ou simplesmente 'xote'.
É uma dança muito versátil e pode ser encontrada, com variações rítmicas, desde o extremo sul do Brasil (o xote gaúcho), até o extremo norte, nos forrós nordestinos. Diversos outros ritmos possuem uma marcação semelhante, podendo ser usados para dançar o xote, que tem incorporado também diversos passos de dança e elementos da música latino-americana, como, por exemplo, alguns passos de salsa, de rumba e mambo.
Hoje em dia, o xote é um dos ritmos mais tocados e dançados em todo o Brasil.
Emília gostou da história.
Rancheira
Rancheira é um estilo musical brasileiro, originada no meio rural. Apresenta variações regionais, sendo as mais importantes a rancheira gaúcha, com marcada influência do ritmo do norte argentino, e a rancheira sertaneja, originada no Sudeste do Brasil, mais especificamente no interior paulista, com ifluência de ritmos bolivianos e paraguaios.
A rancheira é também o nome da forma de dançar (bailar) que é adequada à música.
Todos gostaram da história.
A rancheira é também o nome da forma de dançar (bailar) que é adequada à música.
Todos gostaram da história.
Vanerão
Vanerão é um tipo de dança típica nos estados do Sul do Brasil, notadamente entre os Gauchos doRio Grande do Sul. Assim como a Vanera e a vanerinha, nasceu de uma alteração da habanera. Ao lado do chote, do bugio e do fandango, tornou-se uma das danças mais populares do Rio Grande do Sul. Foi levada ao Mato Grosso do Sul pelos gaúchos que para lá partiram em busca de novas fronteiras agrícolas no Século XX. Hoje podemos encontrar grupos famosos responsáveis pelo ritmo na região centro-oeste. Com isso nos resta a conclusão de que vanerão nada mais é que uma dança típica de ambas as regiões , tendo é claro a influência de cada cultura em cada região , tornando-se assim diferente apesar de tudo . É também conhecido como limpa banco, tem o andamento mais rápido do que a vanera. O Vanerão presta-se para o virtuosísmo do gaiteiro de gaita piano ou botonera (voz trocada), sendo assim muitas vezes um tema instrumental. Quanto à forma musical, o vanerão pode ser construído em três partes (rondó), utilizado em ritmos tradicionais brasileiros como o choro e a valsa. Quando cantado, dependendo do andamento e da divisão rítmica da melodia, exige boa e rápida dicção por parte dos intérpretes. O Vanerão com sua vivacidade exige bastante energia, tantos dos músicos, como dos bailadores de fandango.
Saci gostou da história.
Saci gostou da história.
Festa da Uva
A Festa da Uva é uma festa brasileira da cultura italiana e da produção agro-industrial regional que acontece a cada dois anos no município de Caxias do Sul, estado do Rio Grande do Sul. A edição de 2010 será realizada entre os dias 18 de fevereiro e 7 de março.
A Festa da Uva remonta aos inícios da colonização italiana no Rio Grande do Sul. Entre os primeiros imigrantes era hábito uma certa reverência à terra e à colheita, como elo de ligação entre as pessoas e como respeito pela dádiva do alimento. Em cada travessão, os primeiros núcleos de casas e plantações, realizavam-se comemorações por ocasião da colheita da uva e de outros produtos da terra.
Com o crescimento da colônia, estas primeiras festas agrícolas dispersas foram fundidas em uma única, a Feira Agro-Industrial, realizada em 1881, que ocupou duas salas no edifício da Diretoria de Terras. Outras edições ocorreram depois, em intervalos que variaram de dois a doze anos, utilizando outros espaços da então Vila de Caxias, como os salões do Clube Juvenil, do Recreio da Juventude e do Quartel Federal.
O Rabicó adora essa história.
A Festa da Uva remonta aos inícios da colonização italiana no Rio Grande do Sul. Entre os primeiros imigrantes era hábito uma certa reverência à terra e à colheita, como elo de ligação entre as pessoas e como respeito pela dádiva do alimento. Em cada travessão, os primeiros núcleos de casas e plantações, realizavam-se comemorações por ocasião da colheita da uva e de outros produtos da terra.
Com o crescimento da colônia, estas primeiras festas agrícolas dispersas foram fundidas em uma única, a Feira Agro-Industrial, realizada em 1881, que ocupou duas salas no edifício da Diretoria de Terras. Outras edições ocorreram depois, em intervalos que variaram de dois a doze anos, utilizando outros espaços da então Vila de Caxias, como os salões do Clube Juvenil, do Recreio da Juventude e do Quartel Federal.
O Rabicó adora essa história.
Negrinho do Pastoreiro
O Negrinho do Pastoreio (ou Fernando Fontão ou Juari) É uma lenda meio africana meio cristã .Muito contada no final do século antepassado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.
Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros que acabara de comprar. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. "Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece", disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.
Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.
E depois disso, entre os andantes e posteiros, tropeiros, mascates e carreteiros da região, todos davam a notícia, de ter visto passar, como levada em pastoreio, uma tropilha de tordilhos, tocada por um Negrinho, montado em um cavalo baio.
Então, muitos acenderam velas e rezaram um Padre-Nosso pela alma do judiado. Daí por diante, quando qualquer cristão perdia uma coisa, o que fosse, pela noite o Negrinho campeava e achava, mas só entregava a quem acendesse uma vela, cuja luz ele levava para pagar a do altar de sua madrinha, a Virgem, Nossa Senhora, que o livrou do cativeiro e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém ver.
Desde então e ainda hoje, conduzindo o seu pastoreio, o Negrinho, sarado e risonho, cruza os campos. Ele anda sempre a procura dos objetos perdidos, pondo-os de jeito a serem achados pelos seus donos, quando estes acendem um coto de vela, cuja luz ele leva para o altar da santa que é sua madrinha.
Quem perder coisas no campo, deve acender uma vela junto de algum mourão ou sob os ramos das árvores, para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo: "Foi por aí que eu perdi… Foi por aí que eu perdi… Foi por aí que eu perdi…". Se ele não achar, ninguém mais acha.
A Narizinho achou muito triste essa história.
Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros que acabara de comprar. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. "Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece", disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.
Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.
E depois disso, entre os andantes e posteiros, tropeiros, mascates e carreteiros da região, todos davam a notícia, de ter visto passar, como levada em pastoreio, uma tropilha de tordilhos, tocada por um Negrinho, montado em um cavalo baio.
Então, muitos acenderam velas e rezaram um Padre-Nosso pela alma do judiado. Daí por diante, quando qualquer cristão perdia uma coisa, o que fosse, pela noite o Negrinho campeava e achava, mas só entregava a quem acendesse uma vela, cuja luz ele levava para pagar a do altar de sua madrinha, a Virgem, Nossa Senhora, que o livrou do cativeiro e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém ver.
Desde então e ainda hoje, conduzindo o seu pastoreio, o Negrinho, sarado e risonho, cruza os campos. Ele anda sempre a procura dos objetos perdidos, pondo-os de jeito a serem achados pelos seus donos, quando estes acendem um coto de vela, cuja luz ele leva para o altar da santa que é sua madrinha.
Quem perder coisas no campo, deve acender uma vela junto de algum mourão ou sob os ramos das árvores, para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo: "Foi por aí que eu perdi… Foi por aí que eu perdi… Foi por aí que eu perdi…". Se ele não achar, ninguém mais acha.
A Narizinho achou muito triste essa história.
Gralha Azul
É um pássaro de grande porte, tem uns trinta e nove centímetros de comprimento. Vive no sul do Brasil (São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) mas, tornou-se particularmente famoso no Paraná.
Alimenta-se de filhotes de aves, ratos, uma porção de insetos, ataca as plantações, sendo o pinhão o seu petisco preferido e que vai torná-lo um pássaro útil e lendário.
Encontramos no Paraná, grandes florestas só de pinheiros como se tivessem sido plantados pelo homem. Os pinhais são valiosos e vão constituir uma rendosa indústria de estado.
Durante muito tempo, não se soube explicar como os pinheiros apareciam em grupo, em pontos afastados, sem que ninguém os plantassem. Hoje, já sabemos que esse reflorestamento é obra da gralha azul.
É uma ave previdente e esperta. Depois de alimentar-se, descascando os pinhões para comer a polpa nutritiva, enterra certa quantidade deles, para serem comidos mais tarde. Algumas gralhas morrem, outras esquecem onde enterram os pinhões, que acabam por germinar, produzindo grandes pinheiros.
É interessante observar como a gralha azul tira a cabeça da semente do pinhão, antes de enterrá-la, para evitar que apodreça ao contato com a terra. A extremidade mais fina é colocada para cima, o que favorece o desenvolvimento do broto.
Todas essas coisas fizeram nascer a lenda, de que a gralha azul é um pássaro, criado para proteger os pinhais. As espingardas dos caçadores, por este motivo, negam fogo, ou explodem, sem atirar, quando apontadas para esses maravilhosos animais.
Versão 2
Essa lenda paraense conta que, depois de ver um pinheiro sendo destruído, uma gralha ficou triste e subiu para o céu.
De lá, ouviu uma voz dizendo que a partir de então ela teria a cor azul e seria responsável por plantar pinheiros na terra.
Versão 3
Havia uma ave que ao ver uma palmeira em chamas, ficou triste e voou aos céus.
E ouviu uma voz que dizia assim: à partir de agora você será azul!
E deste dia em diante ela protege as palmeiras.
Dona Benta se emocionou com a história.
Alimenta-se de filhotes de aves, ratos, uma porção de insetos, ataca as plantações, sendo o pinhão o seu petisco preferido e que vai torná-lo um pássaro útil e lendário.
Encontramos no Paraná, grandes florestas só de pinheiros como se tivessem sido plantados pelo homem. Os pinhais são valiosos e vão constituir uma rendosa indústria de estado.
Durante muito tempo, não se soube explicar como os pinheiros apareciam em grupo, em pontos afastados, sem que ninguém os plantassem. Hoje, já sabemos que esse reflorestamento é obra da gralha azul.
É uma ave previdente e esperta. Depois de alimentar-se, descascando os pinhões para comer a polpa nutritiva, enterra certa quantidade deles, para serem comidos mais tarde. Algumas gralhas morrem, outras esquecem onde enterram os pinhões, que acabam por germinar, produzindo grandes pinheiros.
É interessante observar como a gralha azul tira a cabeça da semente do pinhão, antes de enterrá-la, para evitar que apodreça ao contato com a terra. A extremidade mais fina é colocada para cima, o que favorece o desenvolvimento do broto.
Todas essas coisas fizeram nascer a lenda, de que a gralha azul é um pássaro, criado para proteger os pinhais. As espingardas dos caçadores, por este motivo, negam fogo, ou explodem, sem atirar, quando apontadas para esses maravilhosos animais.
Versão 2
Essa lenda paraense conta que, depois de ver um pinheiro sendo destruído, uma gralha ficou triste e subiu para o céu.
De lá, ouviu uma voz dizendo que a partir de então ela teria a cor azul e seria responsável por plantar pinheiros na terra.
Versão 3
Havia uma ave que ao ver uma palmeira em chamas, ficou triste e voou aos céus.
E ouviu uma voz que dizia assim: à partir de agora você será azul!
E deste dia em diante ela protege as palmeiras.
Dona Benta se emocionou com a história.
Angoera
Índio guarani. Homenzarrão atlético e calado. Guia dos Padres nas Santas Missões do Rio Grande do Sul. Batizado, tornou-se folgazão, alegre, doido por danças. Como Angoera, vive a brincar dentro das casas, sem ser visto. Até sapateia o fandango.
Narizinho gostou da história.
Narizinho gostou da história.
Boi-Vaquim
Boi com asas e chifres de ouro.
Mete medo aos campeiros, porque chispa fogo na ponta dos chifres e tem olhos de diamante.
É preciso coragem para laçá-lo.
Ser mítico do Rio Grande do Sul.
A Vaca Mocha ficou com medo da história.
Mete medo aos campeiros, porque chispa fogo na ponta dos chifres e tem olhos de diamante.
É preciso coragem para laçá-lo.
Ser mítico do Rio Grande do Sul.
A Vaca Mocha ficou com medo da história.
Tarrasque
O legendário e único Tarrasque é o mais temido monstro originário do plano material primário.
Bípede escamoso, tem dois chifres, uma cauda comprida e uma carapaça refletora.
Dona Benta gostou da história.
Bípede escamoso, tem dois chifres, uma cauda comprida e uma carapaça refletora.
Dona Benta gostou da história.
Leucrotta
Uma Leucrotta adulta mede 2 metros de altura nos ombros, e pode atingir até 2,5 metros de comprimento.
Seu corpo assemelha-se ao de um cervo, com cauda de Leão e pés em forma de casco.
A cabeça lembra a de um Texugo, mas em vez de dentes, possui uma mandíbula óssea acinzentada, pontiaguda e cortante. Seu corpo é marrom.
Existem rumores de que a saliva das Leucrottas pode ser usada como antídoto para filtros do amor, mas nunca houve voluntários para testar a teoria.
Aparece em regiões isoladas.
Pedrinho gostou da história
Seu corpo assemelha-se ao de um cervo, com cauda de Leão e pés em forma de casco.
A cabeça lembra a de um Texugo, mas em vez de dentes, possui uma mandíbula óssea acinzentada, pontiaguda e cortante. Seu corpo é marrom.
Existem rumores de que a saliva das Leucrottas pode ser usada como antídoto para filtros do amor, mas nunca houve voluntários para testar a teoria.
Aparece em regiões isoladas.
Pedrinho gostou da história
O Saci
Tio Barnabé era um negro de mais de oitenta anos que morava no rancho coberto de sapé lá junto da ponte. Pedrinho não disse nada a ninguém e foi vê-lo. Encontrou-o sentado, com o pé direito num toco de pau, à porta de sua casinha, aquentando o sol.
- Tio Barnabé, eu vivo querendo saber duma coisa e ninguém me conta direito. Sobre o saci. Será mesmo que existe saci?
O negro deu uma risada gostosa e, depois de encher de fumo picado o velho pito, começou a falar:
- Pois, seu Pedrinho, saci é uma coisa que eu juro que exéste. Gente da cidade não acredita – mas exéste. A primeira vez que vi saci eu tinha assim a sua idade. Isso foi no tempo da escravidão, na fazenda do Passo Fundo, do defunto major Teotônio, pai desse coronel Teodorico, compadre de sua avó dona Benta. Foi lá que vi o primeiro saci. Depois disso, quantos e quantos!…
- Conte, então, direitinho, o que é saci. Bem tia Nastácia me disse que o senhor sabia, que o senhor sabe tudo…
- Como não hei de saber tudo, menino, se já tenho mais de oitenta anos? Quem muito véve muito sabe…
- Então conte. Que é, afinal de contas, o tal saci? E o negro contou tudo direitinho.
- O saci – começou ele – é um diabinho de uma perna só que anda solto pelo mundo, armando reinações de toda sorte e atropelando quanta criatura existe. Traz sempre na boca um pitinho aceso, e na cabeça uma carapuça vermelha. A força dele está na carapuça, como a força de Sansão estava nos cabelos. Quem consegue tomar e esconder a carapuça de um saci fica por toda a vida senhor de um pequeno escravo.
- Mas que reinações ele faz? – indagou o menino.
- Quantas pode – respondeu o negro.
– Azeda o leite, quebra a ponta das agulhas, esconde as tesourinhas de unha, embaraça os novelos de linha, faz o dedal das costureiras cair nos buracos. Bota moscas na sopa, queima o feijão que está no fogo, gora os ovos das ninhadas. Quando encontra um prego, vira ele de ponta pra riba para que espete o pé do primeiro que passa. Tudo que numa casa acontece de ruim é sempre arte do saci. Não contente com isso, também atormenta os cachorros, atropela as galinhas e persegue os cavalos no pasto, chupando o sangue deles. O saci não faz maldade grande, mas não há maldade pequenina que não faça. Disse Tio Barnabé.
- E a gente consegue ver o saci?
- Como não? Eu, por exemplo, ja vi muitos. Ainda no mês passado andou por aqui um saci mexendo comigo – por sinal lhe dei uma lição de mestre…- Como foi? Conte…Tio Barnabé contou.
- Tinha anoitecido e eu estava sozinho em casa, rezando minhas rezas. Rezei, e depois me deu vontade de comer pipoca. Fui ali no fumeiro e escolhi uma espiga de milho bem seca. Debulhei o milho numa caçarola, pus a caçarola no fogo e vim para este canto pitar fumo pro pito. Nisto ouvi no terreiro um barulhinho que não me engana. "Vai ver que é saci!" – pensei comigo. E era mesmo.
Dali a pouco um saci preto que nem carvão, de carapuça vermelha e pitinho na boca, apareceu na janela. Eu imediatamente me encolhi no meu canto e fingi que estava dormindo. Ele espiou de um lado e de outro e por fim pulou pra dentro. Veio vindo, chegou pertinho de mim, escutou os meus roncos e convenceu-se de que eu estava mesmo dormindo.
Então começou a reinar na casa. Remexeu tudo, que nem mulher velha, sempre farejando o ar com o seu narizinho muito aceso. Nisto o milho começou a chiar na caçarola e ele dirigiu-se para o fogão. Ficou de cócoras no cabo da caçarola, fazendo micagens. Estava "rezando" o milho, como se diz. E adeus pipoca! Cada grão que o saci reza não rebenta mais, vira piruá.
- Dali saiu para bulir numa ninhada de ovos que a minha carijó calçuda estava chocando num balaio velho, naquele canto. A pobre galinha quase que morreu de susto. Fez cró, cró, cró… e voou do ninho feito uma louca, mais arrepiada que um ouriço-cacheiro. Resultado: o saci rezou os ovos e todos goraram.
- Em seguida pôs-se a procurar o meu pito de barro. Achou o pito naquela mesa, pôs uma brasinha dentro e paque, paque, paque… tirou justamente sete fumaçadas. O saci gosta muito do número sete.
- Eu disse cá comigo: "Deixe estar, coisa-ruinzinho, que eu ainda apronto uma boa para você. Você há de voltar outro dia e eu te curo".
- E assim aconteceu. Depois de muito virar e mexer, o sacizinho foi embora e eu fiquei armando o meu plano para assim que ele voltasse.
- E voltou? – inquiriu Pedrinho.
- Como não? Na sexta-feira seguinte apareceu aqui outra vez às mesmas horas. Espiou da janela, ouviu os meus roncos fingidos, pulou para dentro. Remexeu em tudo, como da primeira vez, e depois foi atrás do pito que eu tinha guardado no mesmo lugar. Pôs o pito na boca e foi ao fogão buscar uma brasinha, que trouxe dançando nas mãos.
- É verdade que ele tem as mãos furadas?
- É, sim. Tem as mãos furadinhas bem no centro da palma; quando carrega brasa, vem brincando com ela, fazendo ela passar de uma para o outra mão pelo furo. Trouxe a brasa, pôs a brasa no pito e sentou-se de pernas cruzadas para fumar com todo o seu sossego.
- Como? – exclamou Pedrinho arregalando os olhos.
– Como cruzou as pernas, se saci tem uma perna só?
- Ah, menino, mecê não imagina como saci é arteiro… Tem uma perna só, sim, mas quando quer cruza as pernas como se tivesse duas! São coisas que só ele entende e ninguém pode explicar. Cruzou as pernas e começou a tirar umas baforadas, uma atrás da outra, muito satisfeito da vida. Mas de repente, puf! aquele estouro e aquela fumaceira!… O saci deu tamanho pinote que foi parar lá longe, e saiu ventando pela janela fora.Pedrinho fez cara de quem não entende.
- Mas que puf foi esse? – perguntou.
– Não estou entendendo… É que eu tinha socado pólvora no fundo do pito – exclamou Tio Barnabé, dando uma risada gostosa.
– A pólvora explodiu justamente quando ele estava tirando a fumaçada número sete, e o saci, com a cara toda sapecada, raspou-se para nunca mais voltar.
- Que pena! – exclamou Pedrinho. – Tanta vontade que eu tinha de conhecer esse saci…
- Mas não há um só saci no mundo, menino. Esse lá se foi e nunca mais aparece por estas bandas, mas quantos outros não andam por aí? Ainda na semana passada apareceu um no pasto do seu Quincas Teixeira. E chupou o sangue daquela égua baia que tem uma estrela na testa.
- Como é que ele chupa o sangue dos animais?
- Muito bem. Faz um estribo na crina, isto é, dá uma laçada na crina do animal de modo que possa enfiar o pé e manter-se em posição de ferrar os dentes numa das veias do pescoço e chupar o sangue, como fazem os morcegos. O pobre animal assusta-se e sai pelos campos na disparada, correndo até não poder mais. O único meio de evitar isso é botar bentinho no pescoço dos animais.
- Bentinho é bom?
- É um porrete. Dando com cruz ou bentinho pela frente, saci fede enxofre e foge com botas-de-sete-léguas.
******
Não impressionado ficou Pedrinho com esta conversa que dali por diante só pensava em saci, e até começou a enxergar saci por toda parte. Dona Benta caçoou, dizendo:
- Cuidado! Já vi contar a história de um menino que de tanto pensar em saci acabou virando saci… Pedrinho não fez caso da história, e um dia, enchendo-se de coragem, resolveu pegar um. Foi de novo em procura do tio Barnabé.
- Estou resolvido a pegar um saci – disse ele – e quero que o senhor me ensine o melhor meio. Tio Barnabé riu-se daquela valentia.
- Gosto de ver um menino assim. Bem mostra que é neto do defunto sinhô velho, um homem que não tinha medo nem de mula-sem-cabeça. Há muitos jeitos de pegar saci, mas o melhor é o de peneira. Arranja-se uma peneira de cruzeta…
- Peneira de cruzeta? – interrompeu o menino – Que é isso?
- Nunca reparou que certas peneiras têm duas taquaras mais largas que se cruzam bem no meio e servem para reforço? Olhe aqui – e tio Barnabé mostrou ao menino uma das tais peneiras que estava ali num canto. – Pois bem, arranja-se uma peneira destas e fica-se esperando um dia de vento bem forte, em que haja rodamoinho de poeira e folhas secas. Chegada essa ocasião, vai-se com todo o cuidado para o rodamoinho e zás! – joga-se a peneira em cima. Em todos os rodamoinhos há saci dentro, porque fazer rodamoinhos é justamente a principal ocupação dos sacis neste mundo.
- E depois?
- Depois, se a peneira foi bem atirada e o saci ficou preso, é só dar um jeito de botar ele dentro de uma garrafa e arrolhar muito bem. Não esquecer de riscar uma cruzinha na rolha, porque o que prende o saci na garrafa não é a rolha e sim a cruzinha riscada nela. É preciso ainda tomar a carapucinha dele e a esconder bem escondida. Saci sem carapuça é como cachimbo sem fumo. Eu já tive um saci na garrafa, que me prestava muitos bons serviços. Mas veio aqui um dia aquela mulatinha sapeca que mora na casa do compadre Bastião e tanto lidou com a garrafa que a quebrou. Bateu logo um cheirinho de enxofre. O perneta pulou em cima da sua carapuça, que estava ali naquele prego, e "até logo, tio Barnabé!"
Depois de tudo ouvir com a maior atenção, Pedrinho voltou para casa decidido a pegar um saci, custasse o que custasse. Contou o seu projeto a Narizinho e longamente discutiu com ela sobre o que faria no caso de escravizar um daqueles terríveis capetinhas. Depois de arranjar uma boa peneira de cruzeta, ficou à espera do dia de São Bartolomeu, que é o mais ventoso do ano.
Custou a chegar esse dia, tal era a sua impaciência, mas afinal chegou, e desde muito cedo, Pedrinho foi postar-se no terreiro, de peneira em punho, à espera de rodamoinhos. Não esperou muito tempo. Um forte rodamoinho formou-se no pasto e veio caminhando para o terreiro.
- É hora! – disse Narizinho. – Aquele que vem vindo está com muito jeito de ter saci dentro.Pedrinho foi se aproximando pé ante pé e de repente, zás! – jogou a peneira em cima.
- Peguei! – gritou no auge da emoção, debruçando-se com todo o peso do corpo sobre a peneira emborcada.
– Peguei o saci!…A menina correu a ajudá-lo.
- Peguei o saci! – repetiu o menino vitoriosamente.
– Corra, Narizinho, e traga-me aquela garrafa escura que deixei na varanda. Depressa! A menina foi num pé e voltou noutro.
- Enfie a garrafa dentro da peneira – ordenou Pedrinho – enquanto eu cerco os lados. Assim! Isso!…
A menina fez como ele mandava e com muito jeito a garrafa foi introduzida dentro da peneira.
- Agora tire do meu bolso a rolha que tem uma cruz riscada em cima – continuou Pedrinho. – Essa mesma. Dê cá.
Pela informação do tio Barnabé, logo que a gente põe a garrafa dentro da peneira o saci por si mesmo entra dentro dela, porque, como todos os filhos das trevas, tem a tendência de procurar sempre o lado mais escuro. De modo que Pedrinho o mais que tinha a fazer era arrolhar a garrafa e erguer a peneira. Assim fez, e foi com o ar de vitória de quem houvesse conquistado um império que levantou no ar a garrafa para examiná-la contra a luz.
Mas a garrafa estava tão vazia como antes. Nem sombra do saci dentro…A menina deu-lhe uma vaia e Pedrinho, muito desapontado, foi contar o caso ao tio Barnabé.
- É assim mesmo – explicou o negro velho. – Saci na garrafa é invisível. A gente só sabe que ele está lá dentro quando a gente cai na modorra. Num dia bem quente, quando os olhos da gente começam a piscar de sono, o saci pega a tomar forma, até que fica perfeitamente visível. É desse momento em diante que a gente faz dele o que quer. Guarde a garrafa bem fechada, que garanto que o saci está dentro dela. Pedrinho voltou para casa orgulhosíssimo com a sua façanha.
- O saci está aqui dentro, sim – disse ele a Narizinho. – Mas está invisível, como me explicou tio Barnabé. Para a gente ver o capetinha é preciso cair na modorra – e repetiu as palavras que o negro lhe dissera.Quem não gostou da brincadeira foi a pobre tia Nastácia. Como tinha um medo horrível de tudo quanto era mistério, nunca mais chegou nem na porta do quarto de Pedrinho.
- Deus me livre de entrar num quarto onde há garrafa de saci dentro! Credo! Nem sei como dona Benta consente semelhante coisa em sua casa. Não parece ato de cristão…
- Tio Barnabé, eu vivo querendo saber duma coisa e ninguém me conta direito. Sobre o saci. Será mesmo que existe saci?
O negro deu uma risada gostosa e, depois de encher de fumo picado o velho pito, começou a falar:
- Pois, seu Pedrinho, saci é uma coisa que eu juro que exéste. Gente da cidade não acredita – mas exéste. A primeira vez que vi saci eu tinha assim a sua idade. Isso foi no tempo da escravidão, na fazenda do Passo Fundo, do defunto major Teotônio, pai desse coronel Teodorico, compadre de sua avó dona Benta. Foi lá que vi o primeiro saci. Depois disso, quantos e quantos!…
- Conte, então, direitinho, o que é saci. Bem tia Nastácia me disse que o senhor sabia, que o senhor sabe tudo…
- Como não hei de saber tudo, menino, se já tenho mais de oitenta anos? Quem muito véve muito sabe…
- Então conte. Que é, afinal de contas, o tal saci? E o negro contou tudo direitinho.
- O saci – começou ele – é um diabinho de uma perna só que anda solto pelo mundo, armando reinações de toda sorte e atropelando quanta criatura existe. Traz sempre na boca um pitinho aceso, e na cabeça uma carapuça vermelha. A força dele está na carapuça, como a força de Sansão estava nos cabelos. Quem consegue tomar e esconder a carapuça de um saci fica por toda a vida senhor de um pequeno escravo.
- Mas que reinações ele faz? – indagou o menino.
- Quantas pode – respondeu o negro.
– Azeda o leite, quebra a ponta das agulhas, esconde as tesourinhas de unha, embaraça os novelos de linha, faz o dedal das costureiras cair nos buracos. Bota moscas na sopa, queima o feijão que está no fogo, gora os ovos das ninhadas. Quando encontra um prego, vira ele de ponta pra riba para que espete o pé do primeiro que passa. Tudo que numa casa acontece de ruim é sempre arte do saci. Não contente com isso, também atormenta os cachorros, atropela as galinhas e persegue os cavalos no pasto, chupando o sangue deles. O saci não faz maldade grande, mas não há maldade pequenina que não faça. Disse Tio Barnabé.
- E a gente consegue ver o saci?
- Como não? Eu, por exemplo, ja vi muitos. Ainda no mês passado andou por aqui um saci mexendo comigo – por sinal lhe dei uma lição de mestre…- Como foi? Conte…Tio Barnabé contou.
- Tinha anoitecido e eu estava sozinho em casa, rezando minhas rezas. Rezei, e depois me deu vontade de comer pipoca. Fui ali no fumeiro e escolhi uma espiga de milho bem seca. Debulhei o milho numa caçarola, pus a caçarola no fogo e vim para este canto pitar fumo pro pito. Nisto ouvi no terreiro um barulhinho que não me engana. "Vai ver que é saci!" – pensei comigo. E era mesmo.
Dali a pouco um saci preto que nem carvão, de carapuça vermelha e pitinho na boca, apareceu na janela. Eu imediatamente me encolhi no meu canto e fingi que estava dormindo. Ele espiou de um lado e de outro e por fim pulou pra dentro. Veio vindo, chegou pertinho de mim, escutou os meus roncos e convenceu-se de que eu estava mesmo dormindo.
Então começou a reinar na casa. Remexeu tudo, que nem mulher velha, sempre farejando o ar com o seu narizinho muito aceso. Nisto o milho começou a chiar na caçarola e ele dirigiu-se para o fogão. Ficou de cócoras no cabo da caçarola, fazendo micagens. Estava "rezando" o milho, como se diz. E adeus pipoca! Cada grão que o saci reza não rebenta mais, vira piruá.
- Dali saiu para bulir numa ninhada de ovos que a minha carijó calçuda estava chocando num balaio velho, naquele canto. A pobre galinha quase que morreu de susto. Fez cró, cró, cró… e voou do ninho feito uma louca, mais arrepiada que um ouriço-cacheiro. Resultado: o saci rezou os ovos e todos goraram.
- Em seguida pôs-se a procurar o meu pito de barro. Achou o pito naquela mesa, pôs uma brasinha dentro e paque, paque, paque… tirou justamente sete fumaçadas. O saci gosta muito do número sete.
- Eu disse cá comigo: "Deixe estar, coisa-ruinzinho, que eu ainda apronto uma boa para você. Você há de voltar outro dia e eu te curo".
- E assim aconteceu. Depois de muito virar e mexer, o sacizinho foi embora e eu fiquei armando o meu plano para assim que ele voltasse.
- E voltou? – inquiriu Pedrinho.
- Como não? Na sexta-feira seguinte apareceu aqui outra vez às mesmas horas. Espiou da janela, ouviu os meus roncos fingidos, pulou para dentro. Remexeu em tudo, como da primeira vez, e depois foi atrás do pito que eu tinha guardado no mesmo lugar. Pôs o pito na boca e foi ao fogão buscar uma brasinha, que trouxe dançando nas mãos.
- É verdade que ele tem as mãos furadas?
- É, sim. Tem as mãos furadinhas bem no centro da palma; quando carrega brasa, vem brincando com ela, fazendo ela passar de uma para o outra mão pelo furo. Trouxe a brasa, pôs a brasa no pito e sentou-se de pernas cruzadas para fumar com todo o seu sossego.
- Como? – exclamou Pedrinho arregalando os olhos.
– Como cruzou as pernas, se saci tem uma perna só?
- Ah, menino, mecê não imagina como saci é arteiro… Tem uma perna só, sim, mas quando quer cruza as pernas como se tivesse duas! São coisas que só ele entende e ninguém pode explicar. Cruzou as pernas e começou a tirar umas baforadas, uma atrás da outra, muito satisfeito da vida. Mas de repente, puf! aquele estouro e aquela fumaceira!… O saci deu tamanho pinote que foi parar lá longe, e saiu ventando pela janela fora.Pedrinho fez cara de quem não entende.
- Mas que puf foi esse? – perguntou.
– Não estou entendendo… É que eu tinha socado pólvora no fundo do pito – exclamou Tio Barnabé, dando uma risada gostosa.
– A pólvora explodiu justamente quando ele estava tirando a fumaçada número sete, e o saci, com a cara toda sapecada, raspou-se para nunca mais voltar.
- Que pena! – exclamou Pedrinho. – Tanta vontade que eu tinha de conhecer esse saci…
- Mas não há um só saci no mundo, menino. Esse lá se foi e nunca mais aparece por estas bandas, mas quantos outros não andam por aí? Ainda na semana passada apareceu um no pasto do seu Quincas Teixeira. E chupou o sangue daquela égua baia que tem uma estrela na testa.
- Como é que ele chupa o sangue dos animais?
- Muito bem. Faz um estribo na crina, isto é, dá uma laçada na crina do animal de modo que possa enfiar o pé e manter-se em posição de ferrar os dentes numa das veias do pescoço e chupar o sangue, como fazem os morcegos. O pobre animal assusta-se e sai pelos campos na disparada, correndo até não poder mais. O único meio de evitar isso é botar bentinho no pescoço dos animais.
- Bentinho é bom?
- É um porrete. Dando com cruz ou bentinho pela frente, saci fede enxofre e foge com botas-de-sete-léguas.
******
Não impressionado ficou Pedrinho com esta conversa que dali por diante só pensava em saci, e até começou a enxergar saci por toda parte. Dona Benta caçoou, dizendo:
- Cuidado! Já vi contar a história de um menino que de tanto pensar em saci acabou virando saci… Pedrinho não fez caso da história, e um dia, enchendo-se de coragem, resolveu pegar um. Foi de novo em procura do tio Barnabé.
- Estou resolvido a pegar um saci – disse ele – e quero que o senhor me ensine o melhor meio. Tio Barnabé riu-se daquela valentia.
- Gosto de ver um menino assim. Bem mostra que é neto do defunto sinhô velho, um homem que não tinha medo nem de mula-sem-cabeça. Há muitos jeitos de pegar saci, mas o melhor é o de peneira. Arranja-se uma peneira de cruzeta…
- Peneira de cruzeta? – interrompeu o menino – Que é isso?
- Nunca reparou que certas peneiras têm duas taquaras mais largas que se cruzam bem no meio e servem para reforço? Olhe aqui – e tio Barnabé mostrou ao menino uma das tais peneiras que estava ali num canto. – Pois bem, arranja-se uma peneira destas e fica-se esperando um dia de vento bem forte, em que haja rodamoinho de poeira e folhas secas. Chegada essa ocasião, vai-se com todo o cuidado para o rodamoinho e zás! – joga-se a peneira em cima. Em todos os rodamoinhos há saci dentro, porque fazer rodamoinhos é justamente a principal ocupação dos sacis neste mundo.
- E depois?
- Depois, se a peneira foi bem atirada e o saci ficou preso, é só dar um jeito de botar ele dentro de uma garrafa e arrolhar muito bem. Não esquecer de riscar uma cruzinha na rolha, porque o que prende o saci na garrafa não é a rolha e sim a cruzinha riscada nela. É preciso ainda tomar a carapucinha dele e a esconder bem escondida. Saci sem carapuça é como cachimbo sem fumo. Eu já tive um saci na garrafa, que me prestava muitos bons serviços. Mas veio aqui um dia aquela mulatinha sapeca que mora na casa do compadre Bastião e tanto lidou com a garrafa que a quebrou. Bateu logo um cheirinho de enxofre. O perneta pulou em cima da sua carapuça, que estava ali naquele prego, e "até logo, tio Barnabé!"
Depois de tudo ouvir com a maior atenção, Pedrinho voltou para casa decidido a pegar um saci, custasse o que custasse. Contou o seu projeto a Narizinho e longamente discutiu com ela sobre o que faria no caso de escravizar um daqueles terríveis capetinhas. Depois de arranjar uma boa peneira de cruzeta, ficou à espera do dia de São Bartolomeu, que é o mais ventoso do ano.
Custou a chegar esse dia, tal era a sua impaciência, mas afinal chegou, e desde muito cedo, Pedrinho foi postar-se no terreiro, de peneira em punho, à espera de rodamoinhos. Não esperou muito tempo. Um forte rodamoinho formou-se no pasto e veio caminhando para o terreiro.
- É hora! – disse Narizinho. – Aquele que vem vindo está com muito jeito de ter saci dentro.Pedrinho foi se aproximando pé ante pé e de repente, zás! – jogou a peneira em cima.
- Peguei! – gritou no auge da emoção, debruçando-se com todo o peso do corpo sobre a peneira emborcada.
– Peguei o saci!…A menina correu a ajudá-lo.
- Peguei o saci! – repetiu o menino vitoriosamente.
– Corra, Narizinho, e traga-me aquela garrafa escura que deixei na varanda. Depressa! A menina foi num pé e voltou noutro.
- Enfie a garrafa dentro da peneira – ordenou Pedrinho – enquanto eu cerco os lados. Assim! Isso!…
A menina fez como ele mandava e com muito jeito a garrafa foi introduzida dentro da peneira.
- Agora tire do meu bolso a rolha que tem uma cruz riscada em cima – continuou Pedrinho. – Essa mesma. Dê cá.
Pela informação do tio Barnabé, logo que a gente põe a garrafa dentro da peneira o saci por si mesmo entra dentro dela, porque, como todos os filhos das trevas, tem a tendência de procurar sempre o lado mais escuro. De modo que Pedrinho o mais que tinha a fazer era arrolhar a garrafa e erguer a peneira. Assim fez, e foi com o ar de vitória de quem houvesse conquistado um império que levantou no ar a garrafa para examiná-la contra a luz.
Mas a garrafa estava tão vazia como antes. Nem sombra do saci dentro…A menina deu-lhe uma vaia e Pedrinho, muito desapontado, foi contar o caso ao tio Barnabé.
- É assim mesmo – explicou o negro velho. – Saci na garrafa é invisível. A gente só sabe que ele está lá dentro quando a gente cai na modorra. Num dia bem quente, quando os olhos da gente começam a piscar de sono, o saci pega a tomar forma, até que fica perfeitamente visível. É desse momento em diante que a gente faz dele o que quer. Guarde a garrafa bem fechada, que garanto que o saci está dentro dela. Pedrinho voltou para casa orgulhosíssimo com a sua façanha.
- O saci está aqui dentro, sim – disse ele a Narizinho. – Mas está invisível, como me explicou tio Barnabé. Para a gente ver o capetinha é preciso cair na modorra – e repetiu as palavras que o negro lhe dissera.Quem não gostou da brincadeira foi a pobre tia Nastácia. Como tinha um medo horrível de tudo quanto era mistério, nunca mais chegou nem na porta do quarto de Pedrinho.
- Deus me livre de entrar num quarto onde há garrafa de saci dentro! Credo! Nem sei como dona Benta consente semelhante coisa em sua casa. Não parece ato de cristão…
A Cuca
A Cuca é sem dúvida, um dos principais seres do folclore brasileiro, principalmente pelo fato do personagem ter sido descrito por Monteiro Lobato em seus livros infantis e em sua adaptação para a televisão, o Sítio do Pica-Pau Amarelo. A Cuca se originou através de outra lenda: a Coca, uma tradição trazida para o Brasil na época da colonização.
Segundo a lenda, a Cuca é uma velha feia que tem forma de jacaré e que rouba as crianças desobedientes, sendo usado por muitas vezes como uma forma de fazer medo em crianças que não querem dormir.
Segundo a lenda, a Cuca é uma velha feia que tem forma de jacaré e que rouba as crianças desobedientes, sendo usado por muitas vezes como uma forma de fazer medo em crianças que não querem dormir.
Iara ou Mãe d'água
Lenda de origem indígena, muito comum na região Amazônica.
Ela é uma sereia, metade mulher (da cintura pra cima) e metade peixe (da cintura pra baixo).
Possui longos e lindos cabelos, alguns dizem que parece uma índia com cabelos negros, outros dizem que possui cabelos loiros ou até ruivos.
Ela hipnotiza os homens com o seu canto e com o seu olhar. Ao ouvirem seu canto lançam-se nas águas para irem ao seu encontro e na maioria das vezes acabam morrendo afogados.
Ela sai da sua casa no fundo do mar, ou do lago ou do rio, geralmente no final da tarde e surge linda e sedutora a procura de um companheiro.
É difícil um homem resistir ao seu canto hipnotizador ou à sua beleza. Por isso meninos ao se depararem numa situação dessas tapem os ouvidos e procurem não olhar para ela
Ela é uma sereia, metade mulher (da cintura pra cima) e metade peixe (da cintura pra baixo).
Possui longos e lindos cabelos, alguns dizem que parece uma índia com cabelos negros, outros dizem que possui cabelos loiros ou até ruivos.
Ela hipnotiza os homens com o seu canto e com o seu olhar. Ao ouvirem seu canto lançam-se nas águas para irem ao seu encontro e na maioria das vezes acabam morrendo afogados.
Ela sai da sua casa no fundo do mar, ou do lago ou do rio, geralmente no final da tarde e surge linda e sedutora a procura de um companheiro.
É difícil um homem resistir ao seu canto hipnotizador ou à sua beleza. Por isso meninos ao se depararem numa situação dessas tapem os ouvidos e procurem não olhar para ela
O Pé de Garrafa
O Pé de Garrafa é um ente que vive nas matas e capoeiras. Raramente é visto. Mas ouvem sempre seus gritos agudos ora amedrontadores ou tão familiares que os caçadores procuram-no, certos de tratar-se de um companheiro ou parente perdido no mato.
E quanto mais procuram menos o grito lhes serve de guia, pois, multiplicado em todas as direções, desorienta, atordoa, enlouquece. Então os caçadores acabam perdidos ou voltam para casa depois de muito esforço para reencontrar o caminho conhecido. Quando isso acontece sabem tratar-se do Pé de Garrafa. Logo poderão encontrar os vestígios inconfundíveis de sua passagem, claramente assinalado por um rastro redondo, profundo, lembrando perfeitamente um fundo de garrafa.
O Tio Barnabé e o Zé Carijó morreram de medo essa história.
E quanto mais procuram menos o grito lhes serve de guia, pois, multiplicado em todas as direções, desorienta, atordoa, enlouquece. Então os caçadores acabam perdidos ou voltam para casa depois de muito esforço para reencontrar o caminho conhecido. Quando isso acontece sabem tratar-se do Pé de Garrafa. Logo poderão encontrar os vestígios inconfundíveis de sua passagem, claramente assinalado por um rastro redondo, profundo, lembrando perfeitamente um fundo de garrafa.
O Tio Barnabé e o Zé Carijó morreram de medo essa história.
O boi-de-mamão
O boi-de-mamão é uma expressiva manifestação folclórica que ocorre no estado de Santa Catarina, Brasil, sendo encenado principalmente na região litorânea. Com origem nas brincadeiras com o boi feitas nos Açores, tem seu primeiro registro com este nome em Santa Catarina datado de 1840. Inicialmente era chamado boi-de-pano.
Trata-se de um auto em tom cômico, mas com um elemento central dramático: a morte e a ressurreição do boi. Apresenta elementos comuns com o bumba-meu-boi nordestino.
Figurantes - O boi-de-mamão inerentemente usa voluntários para protagonizarem o festejo, sendo que estes são postos sob as fantasias, que são feitas por uma armação de metal ou madeira e por pano.
Tio Barnabé gostou da história.
Trata-se de um auto em tom cômico, mas com um elemento central dramático: a morte e a ressurreição do boi. Apresenta elementos comuns com o bumba-meu-boi nordestino.
Figurantes - O boi-de-mamão inerentemente usa voluntários para protagonizarem o festejo, sendo que estes são postos sob as fantasias, que são feitas por uma armação de metal ou madeira e por pano.
Tio Barnabé gostou da história.
Serenata
As serenatas fazem parte do folclore brasileiro:
Serenata é um tipo de música que abrange trechos musicais de pequena duração, usualmente cantados, tocados à noite, de preferência debaixo de uma janela e dedicados a uma donzela. Um dos estilos mais marcantes é o das serenatas feitas por estudantes e ex-estudantes universitários. Na tradição portuguesa e latina, existem diversos tipos de grupos musicais que executam este gênero de acto cultural, com especial relevo para os grupos de fado de Coimbra, para as tunas e para os grupos de serenatas. Esta música costuma ser tocada a alguém que se ama como forma de declaração do seu amor.
A Narizinho adorou a história.
Serenata é um tipo de música que abrange trechos musicais de pequena duração, usualmente cantados, tocados à noite, de preferência debaixo de uma janela e dedicados a uma donzela. Um dos estilos mais marcantes é o das serenatas feitas por estudantes e ex-estudantes universitários. Na tradição portuguesa e latina, existem diversos tipos de grupos musicais que executam este gênero de acto cultural, com especial relevo para os grupos de fado de Coimbra, para as tunas e para os grupos de serenatas. Esta música costuma ser tocada a alguém que se ama como forma de declaração do seu amor.
A Narizinho adorou a história.
O boto
A lenda do boto é uma lenda da Região Norte do Brasil, geralmente contada para justificar uma gravidez fora do casamento.
Os botos são mamíferos cetáceos que vivem nos rios amazônicos. Diz-se que, durante as festaa juninas, o boto rosado aparece transformado em um rapaz elegantemente vestido de branco e sempre com um chapéu para cobrir a grande narina que não desaparece do topo de sua cabeça com a transformação.
Esse rapaz seduz as moças desacompanhadas, levando-as para o fundo do rio e, em alguns casos engravidando-as. Por essa razão, quando um rapaz desconhecido aparece em uma festa usando chapéu, pede-se que ele o tire para garantir que não seja um boto. Daí deriva o costume de dizer, quando uma mulher tem um filho de pai desconhecido, que ele é "filho do boto".
Emília gostou da história.
Os botos são mamíferos cetáceos que vivem nos rios amazônicos. Diz-se que, durante as festaa juninas, o boto rosado aparece transformado em um rapaz elegantemente vestido de branco e sempre com um chapéu para cobrir a grande narina que não desaparece do topo de sua cabeça com a transformação.
Esse rapaz seduz as moças desacompanhadas, levando-as para o fundo do rio e, em alguns casos engravidando-as. Por essa razão, quando um rapaz desconhecido aparece em uma festa usando chapéu, pede-se que ele o tire para garantir que não seja um boto. Daí deriva o costume de dizer, quando uma mulher tem um filho de pai desconhecido, que ele é "filho do boto".
Emília gostou da história.
Tia Nastácia e o Folclore:Mapinguari
O Mapinguari (ou Mapinguary) seria uma criatura coberta de um longo pêlo vermelho vivendo na Floresta Amazônica. Segundo povos nativos, quando ele percebe a presença humana, fica de pé e alcança facilmente dois metros de altura. Seus pés seriam virados ao contrário, suas mãos possuiriam longas garras e a criatura evitaria a água, tendo uma pele semelhante a de um jacaré.O mapinguari também possui um cheiro horrivel semelhante a de um gambá.
Os cientistas ainda desconhecem essa criatura. Uma hipótese que explicaria a existência do Mapinguari, sugerida pelo paleontólogo argentino Florentino Ameghino no fim do século XIX, seria o fato da sobrevivência de algumas preguiças gigantes (Pleistoceno, 12 mil anos atrás) no interior da Floresta Amazônica.
Entre muitos, o ornitólogo David Oren chegou a empreender expedições em busca de provas da existência real da criatura. Não obteve nenhum resultado conclusivo. Pêlos recolhidos mostraram ser de uma cutia, amostras de fezes de um tamanduá e moldes de pegadas não serviriam muito, já que como declarou, “podem ser facilmente forjadas”.
Pedrinho gostou da história.
Os cientistas ainda desconhecem essa criatura. Uma hipótese que explicaria a existência do Mapinguari, sugerida pelo paleontólogo argentino Florentino Ameghino no fim do século XIX, seria o fato da sobrevivência de algumas preguiças gigantes (Pleistoceno, 12 mil anos atrás) no interior da Floresta Amazônica.
Entre muitos, o ornitólogo David Oren chegou a empreender expedições em busca de provas da existência real da criatura. Não obteve nenhum resultado conclusivo. Pêlos recolhidos mostraram ser de uma cutia, amostras de fezes de um tamanduá e moldes de pegadas não serviriam muito, já que como declarou, “podem ser facilmente forjadas”.
Pedrinho gostou da história.
Tia Nastácia e o Folclore:Tutu Marumbá
Provavelmente oriundo da voz kimbunda kitutú (que quer dizer “papão”, conforme Cordeiro da Matta), o tutú, seja significando o espantalho de crianças, seja designando um mandão ou valentão (ou ameaça de violência), seja, enfim, indicando uma comida comum a maior parte do Brasil, divulgou-se por todo o nosso país, certamente graças a influência africana.
Pelo estudo que dele fez Valle Cabral, em suas preciosas “Achegas ao estudo do folk-lore brasileiro” (Gazeta Literaria”, 1884, págs. 346-350), sabe-se que na Bahia foi corporificado num porco-do-mato (caitetú ou catitú), talvez pela semelhança desse nome tupico com o vocábulo kimbundo. Recebeu, quer ali, quer em outros pontos do Brasil, onde penetrou, vários acréscimos, que figuram em poesias populares, da Bahia (98) e de alhures. Assim é que passou a ser tutú-zambê ou tutú-cambê, tutú-marambaia, tutú-do-mato ou bicho-do-mato. Bicho, com efeito, no mais restrito dos seus sentidos de aplicação a seres fantásticos, é sinônimo de tutú.
Todos gostaram da história.
Pelo estudo que dele fez Valle Cabral, em suas preciosas “Achegas ao estudo do folk-lore brasileiro” (Gazeta Literaria”, 1884, págs. 346-350), sabe-se que na Bahia foi corporificado num porco-do-mato (caitetú ou catitú), talvez pela semelhança desse nome tupico com o vocábulo kimbundo. Recebeu, quer ali, quer em outros pontos do Brasil, onde penetrou, vários acréscimos, que figuram em poesias populares, da Bahia (98) e de alhures. Assim é que passou a ser tutú-zambê ou tutú-cambê, tutú-marambaia, tutú-do-mato ou bicho-do-mato. Bicho, com efeito, no mais restrito dos seus sentidos de aplicação a seres fantásticos, é sinônimo de tutú.
Todos gostaram da história.
Tia Nastácia e o Folclore:Papa Figo
O Papa Figo, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas.
Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos.
Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas.
Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família.
Origem: Mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era para alertar as crianças para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho.
Visconde gostou da história.
Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos.
Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doença rara e sem cura. Um sintoma dessa doença seria o crescimento anormal de suas orelhas.
Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrível doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a família.
Origem: Mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era para alertar as crianças para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho.
Visconde gostou da história.
Tia Nastácia e o Folclore:A Lenda do Diabinho da Garrafa
Olha o que a ganância e a vaidade são capazes de fazer: um homem criar um diabo para então enriquecer.
O diabinho da garrafa é também conhecido como Famaliá, Cramulhão, Capeta da Garrafa, entre outros nomes.
É uma lenda que veio para o Brasil herança do folclore Português. Na Bahia desde 1591 ouve-se falar dessa lenda.
Inicialmente, chamavam o mesmo de "Familiar" ( diabinho familiar) mas, com o tempo, o nome foi mudando até que se ficou conhecido como "Famaliá".
Dizem tratar-se do pacto de uma pessoa com o diabo. O pacto consiste, na maioria das vezes, em uma troca, a pessoa pede riqueza em troca sua alma fica pertencendo ao diabo.
Todos ficaram com medo da história.
O diabinho da garrafa é também conhecido como Famaliá, Cramulhão, Capeta da Garrafa, entre outros nomes.
É uma lenda que veio para o Brasil herança do folclore Português. Na Bahia desde 1591 ouve-se falar dessa lenda.
Inicialmente, chamavam o mesmo de "Familiar" ( diabinho familiar) mas, com o tempo, o nome foi mudando até que se ficou conhecido como "Famaliá".
Dizem tratar-se do pacto de uma pessoa com o diabo. O pacto consiste, na maioria das vezes, em uma troca, a pessoa pede riqueza em troca sua alma fica pertencendo ao diabo.
Todos ficaram com medo da história.
Tia Nastácia e o Folclore:Anhangá
O Anhanga é um veadinho encantado, branco como a neve e brincalhão, vê tudo o que acontece na floresta, protege as matas, não permitindo maldades. Persegue e castiga todos aqueles que caçam filhotes os mães de filhotes que ainda estejam sendo amamentados. Alguns estudiosos do folclore Brasileiro consideram-no protetor da fauna e flora, portanto muito querido pelos habitantes da floresta. Brinca com todos, desde as lindas borboletas coloridas, até aos mais ferozes vertebrados, nunca se machuca ou morre.
Em noites de luar, ele pode ser visto vagando pela floresta. Segundo a mitologia popular, qualquer pessoa atacada por um animal selvgem, pode salvar-se gritando: ''Valha-me Anhanga''.
O Saci gostou da história.
Em noites de luar, ele pode ser visto vagando pela floresta. Segundo a mitologia popular, qualquer pessoa atacada por um animal selvgem, pode salvar-se gritando: ''Valha-me Anhanga''.
O Saci gostou da história.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Rapunzel e Otávio: Felizes para sempre!
Hoje no programa Emília, Otávio e Rapunzel fogem da torre. Hermengarda sobe nas tranças do Rabicó. A malvada não consegue ver direito, pois está escuro e não nota a falsa Rapunzel. Tio Barnabé aceita esconder o casal na sua casa. Amanhece. Serena, Hermengarda, Saci, e a Rapunzel falsa vão ao casamento. Teodorico coloca a roupa de Elias e consegue sair da casa. Hermengarda chega e vê o dono da venda com a roupa do coronel. A Malvada ameça o velho e ele conta tudo. Todos vão ao Sítio. Zé vê. Ele avisa Barnabé e a turminha. Emília tem um plano. Hermengarda ameaça Teodorico e manda Benta e Nastácia ficarem quietas. Pedrinho pega a carapuça do Saci. A Boneca e o diabinho de uma perna só vão falar com a Cuca. A bruxa aceita dar uma lição na malvada que roubou o seu jantar. O Casório de Serena e do coronel começa. Cuca aparece, todos ficam com medo. Hermengarda e sua filha enfrentam a bruxa. Ela transforma a mãe em um carrapato e a filha em uma aranha. O Padre desmaia. Cuca vai atrás de comida. Rapunzel resolve guardar os bichos, pois não guarda rancor no coração. Otávio resolve aproveitar o padre. Anoitece. O Casamento da Rapunzel com seu amado começa, todos ficam felizes e comemoram.
Rabicó na torre!
Hoje no programa Hermengarda pede para Rapunzel jogar suas tranças. Otávio se esconde. A malvada chega e não vê o moço. Teodorico se preocupa. Hemrengarda chega e deixa dois jagunços para cuidarem do coronel. Serena e a mãe voltam para casa. Elias avisa o Teodorico que a mulher foi quem atacou a venda. A turma volta para o Sítio e Emília tem um plano. Saci aparece para trabalhar na casa de Hermengarda. Dona Benta pede para Pedrinho e Narizinho tomarem banho, eles vão rápido para depois ajudarem Rapunzel. Elias e o Coronel tentam escapar, mas os jagunços aparecem e mandam os dois entrarem. Otávio cai da torre em cima do Rabicó. Rapunzel vê e não entende. Cuca tempera os jagunços. Hermengarda manda Saci limpar a casa. Serena vê Pesadelo. Emília quer que Rabicó suba nas tranças da Rapunzel. Pesadelo conta para Hermengarda sobre os jagunços, a malvada manda Saci e o monstro irem salvar os seus capangas. Pesadelo distrai a Cuca. Saci tira os dois de lá. Rabicó sobe nas tranças. O porco está vestido igual a Rapunzel. Emília e a moça descem. A boneca quer esconder Otávio e sua amada no Sítio. Cuca fica furiosa, pois sua comida escapou. O ajudante conta sobre Hermengarda, a bruxa pretende se vingar. Rabicó vê que Emília e os outros estão indo embora e se apavora.
Episódio Rapunzel!
Pronto a confusão está armada. Rapunzel está presa na torre. Hermengarda e Serena querem pegar o dinheiro do Coronel Teodorico. A Cuca capturou dois jagunços. Otávio e sua amada estão na torre e a malvada chega, o que será que vai acontecer?
Não perca a continuação desse episódio!
Não perca a continuação desse episódio!
O Blog
O blog do sítio é um blog onde vocês leitores podem relembrar tudo o que aconteceu no sítio do Picapau amarelo,curiosidades dos atores que fizeram o programa,saber sobre os bichos que rondam o sítio, entrevistas com os atores, histórias do folclore, sinopse dos episódios no Canal Futura e muito mais. O pablog do sítio é uma maneira de você entrar no clima do sítio e viajar com o pó de pirlimpimpim a um lugar cheio de magia.
O Sítio do Picapau Amarelo
Um mundo encantado onde criaturas mágicas vivem em harmonia com pessoas reais, esta série especial é adaptado da obra fantástica de Monteiro Lobato, um dos maiores escritores do Brasil. Uma boneca de pano chamada Emília magicamente ganha vida e leva os netos de Dona Benta - que é a dona do Sítio do Picapau Amarelo- nas mais incríveis aventuras. Este é um dos programas de maior sucesso das crianças na televisão brasileira.
Exibido no Canal Futura às 10:00 e com reprise às 15:30 e às e às 19:30
Exibido no Canal Futura às 10:00 e com reprise às 15:30 e às e às 19:30
Conheça as histórias
Confira alguns livros do sítio,da Editora Globo que estão cheios de brincadeiras e delícias.
-Viagem ao céu
-Reinações de Narizinho 1 e 2
-A Reforma da Natureza
-Caçadas de Pedrinho
-Aventuras de Hans Staden
-A Chave do Tamanho
- Peter Pan
-Aritmética de Emília
Para saber mais sobre o autor do sítio ,leia Minhas Memórias de Lobato de Luciana Sandroni,Companhia das letrinhas.
-Viagem ao céu
-Reinações de Narizinho 1 e 2
-A Reforma da Natureza
-Caçadas de Pedrinho
-Aventuras de Hans Staden
-A Chave do Tamanho
- Peter Pan
-Aritmética de Emília
Para saber mais sobre o autor do sítio ,leia Minhas Memórias de Lobato de Luciana Sandroni,Companhia das letrinhas.
Dúvidas
Olá! Para qualquer dúvida sobre os atores que fizeram o sítio, sobre Monteiro Lobato ou sobre o programa deixar um recado na página de comentários. Se quiserem que eu poste alguma foto em especial é só deixar um recado.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Todos procuram por Gavita!
Hoje no programa Gavita é levada pelo vento. Nastácia fecha as janelas. A Porta bate. A Cozinheira se lembra que deixou Gavita na varanda. Nastácia e Dona Benta correm para fora da casa. Bartolomeu chega e fica pasmo com o que aconteceu com a filha. Visconde e Zé Carijó procuram a filha do anhanguera. O Caipira larga sua galinha no chão. Damião dá ordens para os homens. Barnabé e Emília procuram pela Gavita. Zé não acha sua galinha e se preocupa. A Filha de Bartolomeu é atacada pela Galinha. Gavita se esconde atrás de uma pedra. Poti, Pedrinho e Tucuna procuram nos arredores da casa do Tio Barnabé. O amado de Gavita joga a poção de encolher no chão. Bartolomeuzinho toma e encolhe. Emília e Visconde conversam. Dona Benta acende um lampião e sai com Nastácia a procura da moça. Bartolomeu vê que Damião não para de falar para os homens e fica bravo com ele. Gavita consegue distrair a galinha e decide ir para o riacho esperar a hora de tomar banho. Quindim, Conselheiro e Rabicó procuram pela filha de Bartolomeu. Narizinho acha Bartolomeuzinho. O bandeirante avisa que vai ficar mais fácil de achar a irmã. O Menino pede para a menina do nariz arrebitado levar ele para o riacho. Gavita chega no ribeirão e um sapo aparece.
Bartolomeuzinho é Salvo!
Hoje no programa Emília e saci entram na gruta e salvam Bartolomeuzinho e Piracema. Bartolomeu percebe que seus homens desapareceram. A Cuca aparece. Poti chega e tenta atacar a bruxa, mas também é pego. Pedrinho e Tucuna observam. Tia Nastácia dá a ideia de jogarem fermento em Gavita. Emília une todos que estão na mata e manda se esconderem. Cuca e pesadelo chegam com os prisioneiros. Todos aparecem e amarram a bruxa e seu ajudante. Emília ameaça jogar pó de mico. Cuca conta como desfaz o encantamento. A Boneca conta para Tucuna. Todos voltam ao Sítio. Bartolomeu agradece Emília. Bartolomeuzinho vê sua irmã. O Filho de Bartolomeu vai para a varanda e entrega uma flor para Narizinho. Bartolomeu conta para sua filha como desfaz o feitiço. Piracema faz simpatia para o encanto terminar. Anoitece. Nastácia leva Gavita para a varanda. Benta chama a cozinheira. A Bandeirante avisa que vai ficar bem. Nastácia sai. Um vento começa e Gavita é levada.
Expedição na mata!
Hoje no programa Emília pega a carapuça do Saci para ficar invisível e descobrir o que a Cuca está tramando. Bartolomeu fica pasmo com o encolhimento da filha e pensa que é culpa de Tucuna. Gavita explica e o Anhanguera desconfia da Cuca. Emília invade a gruta e descobre tudo. A Cuca sente um cheiro estranho e encontra Emília. A Boneca fica invisível e foge. Saci que está esperando do lado de fora pega seu gorro e os dois fogem no redemoinho. Pedrinho, Narizinho, Visconde, Tucuna e Poti conversam na varanda. Emília e Saci chegam. Bartolomeu aparece e avisa que vai atrás da Cuca. Nastácia e Dona Benta cuidam de Gavita. Poti, Tucuna e Pedrinho vão antes de Bartolomeu para encontrar a gruta. O Anhanguera junta seus homens e parte rumo a mata. Emília agrupa Rabicó, Quindim e Conselheiro para irem salvar os filhos de Bartolomeu. A Boneca também quer pedir ajuda do Saci. Gavita fica sozinha no quarto de Narizinho e é atacada por um rato. Nastácia aparece e espanta o animal. Cuca coloca Bartolomeuzinho dentro do caldeirão e vê na bola de cristal a mata movimentada, ela tem um plano. Pedrinho usa bússola para não se perderem. Bartolomeuzinho e Piracema não conseguem se soltar das amarrações. A Índia chora, pois ela acha que é culpada de tudo o que está acontecendo. Um homem de Bartolomeu é pego pela Cuca. O Anhanguera manda Damião ir atrás do desaparecido. O Francês encontra a Cuca.
Bartolomeu vê sua filha!
Hoje no programa Nastácia corre atrás de Damião dando vassouradas nele. Quindim, Conselheiro e Rabicó observam. O Porco não gosta. Piracema corre e esbarra no Saci e na Emília. A Boneca e o diabinho de uma perna só descobrem o que aconteceu com Gavita. A índia grita por Cuca, pois a bruxa é a única que pode desfazer o feitiço. Pesadelo e sua patroa observam na bola de cristal. Poti e Pedrinho escutam os gritos de Piracema e a encontram. A índia some. Emília que ajudar Gavita e some no rodamoinho com o Saci. Tucuna pega Gavita na palma de sua mão. Piracema aparece na gruta. A Cuca descobre que não foi o índio que tomou a poção. Poti e Pedrinho encontram Tucuna e Gavita e resolvem voltar para o Sítio. Emília e Saci ficam do lado de fora da gruta escutando a conversa. A Boneca pede a carapuça do Saci. Pedrinho e os outros chegam no Sítio. Dona Benta fica pasma ao ver Gavita. Bartolomeu chega e se espanta.
Gavita encolhe!
Hoje no programa Piracema vê Gavita e Tucuna se beijando, ela corre. Emília vai atrás, mas não encontra a índia. Cuca manda Pesadelo pegar mais temperos, a bruxa volta para gruta. O Monstro vê Piracema chorando e a pega. Poti se preocupa com sua irmã. Visconde explica que quem está apaixonado não ouve a opinião de ninguém. Cuca tenta colocar medo em Bartolomeuzinho. Pesadelo chega com a índia. Piracema conta por que está chorando e avisa que dá todo o ouro se Tucuna se apaixonar por ela. A Bruxa resolve fazer a poção do amor. Piracema sai da gruta com um frasco na mão. Cuca fala para seu ajudante que o líquido não é a poção do amor. Emília avisa que precisa pensar e sai, Gavita vai atrás. Tucuna encontra Piracema, a índia oferece o líquido para o índio. Gavita pede socorro, Tucuna corre sem beber a poção. Poti e Pedrinho saem atrás da índia na mata. Tucuna chega e espanta uma onça, Gavita fica agradecida. Dona Benta e Bartolomeu conversam. Damião aparece com uma comida que ele fez e diz que é receita de Nastácia. Ninguém gosta do aperitivo. O Francês fala que é a culpa de Nastácia, a cozinheira se ofende e corre atrás dele com a vassoura. A avó e o anhanguera começam a rir. Piracema oferece o líquido para Tucuna avisando que é um refresco. O índio oferece para Gavita. A índia corre para dentro da mata. Emília chama o Saci e avisa que está com dificuldades de achar a gruta. Gavita toma o líquido. Piracema fica brava. A Filha de Bartolomeu começa a encolher. Tucuna e a índia observam assustados!
Piracema sofre por amor!
Ontem no programa Tucuna sai em busca de Gavita e Emília para ajudar a encontrar Bartolomeuzinho. O Índio encontra os amigos, a filha de Bartolomeu fica feliz por ver o amigo. Poti fala com Piracema e percebe que sua irmã está apaixonada por Tucuna, ele avisa que o índio gosta de Gavita. Piracema corre e esbarra no Rabicó. O Porco fala que está com ciúmes de Damião e avisa que vai fazer algo. A Ínida vai atrás de seu amor. Emília vê Piracema escondida atrás de uma pedra e a convida para ir atrás do menino, ela aceita. Poti conta para Pedrinho e Narizinho o que sua irmã está sentindo. Rabicó aparece e fala que Piracema foi atrás de Tucuna. Cuca e Pesadelo deixam Bartolomeuzinho preso na gruta e saem para pegar temperos. Bartolomeu quer ir atrás do filho, mas Dona Benta não deixa. Damião e Nastácia conversam na cozinha. Tucuna e Gavita param para descansar. Piracema observa e Emília deduz que a índia está apaixonada. Gavita e Tucuna trocam olhares e se beijam. Piracema vê e corre, a boneca vai atrás.
Bartolomeu desmaia!
No programa de Quinta Feira Rabicó quer colocar Bartolomeu na fogueira, Dona Benta pede para o porco se acalmar. Pesadelo aparece na gruta da Cuca levando Bartolomeuzinho, a bruxa fica feliz. Gavita procura pelo irmão na mata. Amanhece. Os capangas do Anhanguera são presos no galinheiro. Zé e Barnabé observam os prisioneiros. Bartolomeu acorda e vê que está amarrado. A avó pede para ele se acalmar. Gavita chega e avisa do sumiço de Bartolomeuzinho, o homem desmaia. Gavita tenta se acalmar e decide ir atrás do irmão. Emília chega e avisa que quer ir junto. Dona Benta e Nastácia cuidam de Brtolomeu. Tucuna leva Piracema e Damião para o Sítio. A Índia fica feliz por ver Pedrinho e Narizinho soltos. Damião fica feliz por ver Nastácia. A Cozinheira não aguenta ouvir o francês e coloca comida em sua boca. Rabicó vê e fica com ciúmes. Tucuna fala para Bartolomeu que vai atrás de Bartolomuezinho.
Zé Carijó faz Bartolomeu desmaiar!
Hoje no programa Gavita chega com Dona Benta. Bartolomeu avisa que vai assar o porco. A avó percebe que o bandeirante está com a febre do ouro. Barnabé e Zé Carijó andam perto da casa do velho, Emília observa. A Boneca percebe que são os moradores do Sítio e explica tudo. Piracema fala que o anhangüera encontrou o ouro. Damião fala demais e a bruxa percebe que o francês conhece o homem. Bartolomeu prepara a fogueira para assar o leitão. Gavita e Bartolomeuzinho não querem ajudar e saem. Cuca e Pesadelo andam na mata com os prisioneiros, Tucuna observa. Emília leva Barnabé e Zé para o galinheiro, todos tentam arranjar um jeito de abrir a porta. Bartolomeuzinho avisa que vai embora, Gavita vai atrás. Tucuna bate na cabeça de Pesadelo e ele desmaia. Piracema e Damião fogem, Cuca nem percebe a fuga. A índia agradece ao novo amigo. Damião acredita mesmo que o líder do grupo achou o ouro. Cuca percebe o sumiço de todos e grita por Pesadelo. O monstro acorda e se esconde. Gavita e Bartolomeuzinho se aproximam, o ajudante da bruxa aparece e pega o filho de Bartolomeu. Gavita não encontra o irmão. O anhangüera chama os seus homens. Barnabé e Zé se aproximam fingindo serem Bandeirantes. O caipira acerta um pedaço de madeira na cabeça de Bartolomeu e ele desmaia. Rabicó quer colocar ele na fogueira.
Curiosidades episódio A Lenda do Rei Arthur: Pedro Neschling no Sítio
Pedro Neschling, filho da atriz Lucélia Santos e co-roteirista do premiado documentário Timor Lorosae, dirigido pela mãe, faz sua estréia na TV. Ele é o interprete do atrapalhado Percival na aventura O Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, do Sítio do Picapau Amarelo.
Notícia 2003
Notícia 2003
Coitado do Rabicó!
Ontem no programa Cuca manda Pesadelo amarrar Damião e faz voltar a voz do francês. Gavita conta para o pai que Emília fugiu, ele fica furioso. Damião fala demais e conta a existência de ouro na região, Cuca fica desconfiada. Bartolomeu fica bravo com a filha. Tucuna parece e avisa que a culpa foi dele. O Líder do grupo manda o índio ir embora. Damião não sabe onde fica a mina de ouro, mas mesmo assim leva a bruxa e seu ajudante até um local e fala que tem pedras preciosas por ali. Zé e Barnabé tentam achar um jeito de entrar. O Caipira da a ideia de usarem o faz de conta. Por coincidência os capangas dormem. O Velho e seu amigo fazem os dois desmaiarem e vestem as roupas dos guardas e entram no sítio. Cuca e Pesadelo percebem a mentira. Damião dá de cara com Piracema e fala que a índia sabe onde tem ouro. Anoitece. Gavita leva Rabicó para o pai. Bartolomeu quer assar o porco. O Líder manda sua filha avisar Dona Benta que se não falarem onde está o ouro ele assa o animal. Gavita vai com pena do leitão. Rabicó fica com medo.
Emília e Piracema fogem!
No programa de segunda feira Dona Benta fala com Bartolomeu e exige que saiam todos do seu Sítio. Cuca e Pesadelo andam na mata e encontram Damião. O Líder dos Bandeirantes fica furioso, pois a avó não quer contar onde é que está o ouro. O Malvado manda os capangas levarem a velha para a cozinha junto com Nastácia. Poti consegue quebrar alguns pedaços de madeira do galinheiro, onde todos estão presos. Emília foge para pedir ajuda. Gavita vai se refrescar no ribeirão. Tucuna nota o sumiço da boneca. Gavita se molha. Tucuna chega e avisa sobre a fugitiva, ela fica furiosa. Emília conversa com Conselheiro e Quindim. A boneca se esconde atrás dos animais, pois a bandeirante e o índio estão por perto. A Filha de Bartolomeu pergunta sobre a fugitiva. Conselheiro e Quindim não falam nada. Gavita e Tucuna correm. Piracema também foge do galinheiro para pedir ajuda. Cuca não aguenta Damião de tanto falar e faz o francês ficar mudo. Nastácia e Dona Benta conversam na cozinha. A cozinheira quer dar vassouradas do líder. Zé Carijó e Tio Barnabé chegam ao Sítio e percebem a invasão.
Curiosidades episódio A Bela e a Fera:Priscila Fantin é Bela
A história de A Bela e a Fera sempre esteve entre as favoritas de Priscila Fantin. Por isso, a atriz não resistiu ao convite da equipe do Sítio do Picapau Amarelo e resolveu adiar as férias para interpretar a personagem central do clássico de Walt Disney no seriado.
- A linguagem infantil é novidade para mim. E a caracterização é muito grande, parece um pouco com teatro - comparava a atriz, durante as gravações dos episódios, que reprisaram no Futura.
Depois de vivenciar cenas fortes como Maria, em Esperança, Priscila se divertiu a valer no ambiente do infantil:
- O clima é muito gostoso. A produção é bem diferente de uma novela, que se arrasta por meses.
Terminado o trabalho, no entanto, Priscila, quer curtir as merecidas férias. Tanto que deixou para depois a resposta a Walcyr Carrasco e Jorge Fernando, que a convidaram para integrar o elenco de Chocolate com Pimenta em 2003.
- A linguagem infantil é novidade para mim. E a caracterização é muito grande, parece um pouco com teatro - comparava a atriz, durante as gravações dos episódios, que reprisaram no Futura.
Depois de vivenciar cenas fortes como Maria, em Esperança, Priscila se divertiu a valer no ambiente do infantil:
- O clima é muito gostoso. A produção é bem diferente de uma novela, que se arrasta por meses.
Terminado o trabalho, no entanto, Priscila, quer curtir as merecidas férias. Tanto que deixou para depois a resposta a Walcyr Carrasco e Jorge Fernando, que a convidaram para integrar o elenco de Chocolate com Pimenta em 2003.
Curiosidades episódio A Bela e a Fera:o belo vira Fera!
Pai zeloso, Luigi Barricelli comemorou como uma criança sua participação no Sítio do Picapau Amarelo. O ator terminou de gravar em 2003 seu papel de Fera no episódio A Bela e a Fera, inspirado na obras de Walt Disney. Tanto o desenhista americano quanto o escritor brasileiro Monteiro Lobato são citados por Luigi como excelentes influências para as crianças, fato que o animou a aceitar o convite.
- As fábulas são importantíssimas para o desenvolvimento das crianças- avalia o ator.
Na pele do príncipe egoísta que acabou transformado numa criatura horrenda antes de se modificar pelo poder do amor, Luigi acredita que pode passar uma mensagem edificante, tanto aos seus filhos quanto às crianças brasileiras.
- A história mostra a importância de se transformar por dentro. E a aproximação entre a Bela e a Fera acontece através da leitura, que representa o imaginário, a libertação - filosofa o ator, que contracenou com a bela Priscila Fantin
- As fábulas são importantíssimas para o desenvolvimento das crianças- avalia o ator.
Na pele do príncipe egoísta que acabou transformado numa criatura horrenda antes de se modificar pelo poder do amor, Luigi acredita que pode passar uma mensagem edificante, tanto aos seus filhos quanto às crianças brasileiras.
- A história mostra a importância de se transformar por dentro. E a aproximação entre a Bela e a Fera acontece através da leitura, que representa o imaginário, a libertação - filosofa o ator, que contracenou com a bela Priscila Fantin
curiosidades episódio A Lenda do rei Arthur:perto da criançada!
Com apenas 17 aninhos, Luiza Curvo não se lembra dos antigos episódios do Sítio do Picapau Amarelo, exibidos pela Globo até 86, quando ela ainda era um bebê. Mas já leu boa parte das obras de Monteiro Lobato, que inspiram o seriado. Por isso, a atriz não escondeu a satisfação por ter sido convidada a participar do episódio A Lenda do Rei Arthur, com exibição em 2003. Depois de viver a mimada Kátia, de Sabor da Paixão, Luiza interpretou Viviana, uma fada querida.
Curiosidades episódio A Bela e a Fera:no mundo de Lobato!
Maria Luiza Mendonça e Márcia Cabrita ficaram mais do que animadas com o convite para participar do Sítio do Picapau Amarelo. As duas apareceram no infantil do Canal Futura como Flora e Dulce, as irmãs malvadas de Bela, personagem de Priscila Fantin, no episódio A Bela e a Fera, reprisado mês passado. Na prova do figurino no Projac, as atrizes estavam felizes da vida por participarem do programa baseado na obra de Monteiro Lobato, pois ambas são fãs do autor.
Anhanguera invade o sítio!
Hoje no programa Bartolomeu agarra Emília e a faz mostrar onde é que fica o Sítio. Damião come muito a comida da Nastácia. A cozinheira se oferece para lavar louça e pede para o francês ir descansar, ele vai. Bartolomeu se encanta com o quarto de Pedrinho. Narizinho leva o menino para conhecer o seu quarto, ele gosta. Os dois trocam olhares, Dona Benta chega e quer a Nastácia. A cozinheira e Piracema fogem. Benta avisa que Tio Barnabé e Zé Carijó vão junto para acompanhar as crianças. A avó vê Piracema e sua amiga, ela fica radiante. Damião acorda e percebe que as prisioneiras fugiram. Bartolomeuzinho diz para Narizinho que quer ficar no Sítio, os dois trocam olhares novamente. Pedrinho chega e avisa que Emília está vindo com os Bandeirantes. Bartolomeu larga Emília e abraça o filho. Pedrinho e Narizinho chegam para cumprimentar o líder. Nastácia vê na janela, o Anhanguera e fica com medo. Dona Benta pede para a cozinheira se acalmar, pois Bartolomeuzinho é amigo da turminha. Bartolomeu manda os seus capangas prenderem todos. Damião sai pela mata a procura dos fugitivos. O Líder do grupo entra na casa e avisa que vai ficar dono do Sítio. Dona Benta e Nastácia se preocupam. Os índios e a turminha são presos no galinheiro e conversam sobre a invasão. Nastácia não gosta de ser chamada de escrava e velha coroca, ela joga café no Anhanguera. Dona Benta pede para ela se acalmar. Bartolomeu toma café e nota que tem sal. A avó olha para a cozinheira. Cuca sai com seu ajudante para se vingar de Emília. Bartolomeuzinho aparece no galinheiro, todos ficam bravos com o menino.
Curiosidades episódio O Caipira:Perdendo a cabeça
Não é todo dia que se ganha um papel de mula - Sem - Cabeça. A experiência, única, foi sendo vivida por Carla Marins, no episódio O Caipira, do Canal Futura. A atriz adorou a incursão pelo o universo do escritor Monteiro Lobato, mas não esconde que a verdadeira alegria é reeditar a parceria com o ator Lima Duarte, que vive pela segunda vez o seu pai na ficção. A primeira vez foi na novela Pedra Sobre Pedra. Além de colega, Carla é fã do ator.
Curiosodades episódio Rapunzel:Heroína Infantil
Com uma rapunzel dessas, não faltou príncipes subindo pelas paredes. Alessandra Negrini foi a estrela do Canal Futura, a fazer uma participação no Sítio do Picapau Amarelo. A atriz interpretou a protagonista da série Rapunzel e iniciou as gravações no dia 23 de Junho de 2003. Para ficar com as tranças longas, iguais às da solitária personagem dos Irmãos Grimm, ela lançou mão de apliques no cabelo. Fã do infantil, a atriz gostou muito de participar do programa.
Curiosidades episódio Rapunzel: Jeito de Mineirinha
Arlete Salles foi a Convidada especial do episódio Rapunzel, no Canal Futura. A atriz interpretou uma jagunça, do interior de Minas Gerais. Para não fazer feio, a atriz participou de aulas de prosódia com Íris Gomes, que costuma acessorar os atores da globo com sotaques.
Dona Benta se preocupa com Nastácia!
Hoje no programa Saci fica bravo, pois Narizinho e Pedrinho estão na gruta da Cuca. Damião leva comida para Piracema e Nastácia. A cozinheira não gosta da comida. O francês tira a velha da jaula, para ver quem faz a melhor comida. Saci leva todos para o Sítio em seu redemoinho. Pesadelo aparece na gruta. A Bruxa acorda. Bartolomeu, Gavita, Tucuna e Emília entram na caverna. Todos ficam com medo, menos Emília. Bartolomeuzinho fica encantado com o Sítio e com Quindim, Rabicó e Conselheiro. Cuca quer comer os visitantes, ela se lembra que o menino que esteve lá usava a mesma roupa dos invasores. Emília fica desconfiada. A Bruxa faz as armas de Tucuna e Batolomeu caírem. Gavita a enfrenta. A Bruxa faz o facão da moça virar um sapo, ela grita. Dona Benta fica brava com Narizinho e Pedrinho e muito preocupada com Nastácia. Bartolomeuzinho avisa que vai ajudar a salvar a cozinheira. A avó fica encantada de conhecer o menino, pois no futuro ele vai ser muito famoso. Cuca chama Pesadelo para descobrir o que ouve. O monstro conta que o menino atirou uma zarabatana em seu pescoço. A Bruxa faz o seu ajudante se retirar dando raios nele. Gavita sobe nas costas da malvada. Emília pisa no pé e Tucuna joga uma rede em cima da bruxa. Todos fogem. Os Bandeirantes e a boneca encontram o Saci, que avisa onde está Bartolomeuzinho. O diabinho de uma perna só vai embora. Emília para para pensar. Dona Benta oferece bolo para o novo visitante. Nastácia ensina a receita do bolinho de chuva para Damião. A cozinheira pede para o francês ir pegar Piracema, pois precisa de ajuda. Emília ainda pensa. Bartolomeu quer ir para o Sítio, achar o filho e depois procurar a mina de ouro.
Emília tem um plano!
Hoje no programa Pesadelo sai a procura de algum bicho para caçar. Barolomeu interroga Piracema para saber onde está o ouro. Nastácia pede para ele se acalmar. O Líder do grupo acha que a cozinheira é uma escrava. Emília aparece e manda o homem soltar as prisioneiras. Saci tenta convencer Bartolomeuzinho a sair da gruta. Pesadelo prepara uma rede. Gavita e Tucuna pegam Emília, a boneca se debate. O ajudante da Cuca joga a rede em Pedrinho, Narizinho e Poti. O monstro resolve levar os prisioneiros para o menino. Damião chega e percebe que Bartolomeuzinho fugiu. Dom Bartolomeu fica bravo e resolve ir procurar o seu filho. Emília se oferece para procurar o menino se soltarem as prisioneiras. Pesadelo leva a rede para a gruta. Bartolomeuzinho fica bravo e se encanta com Narizinho. Poti fica com medo da Cuca desmaiada. Saci aparece e fica pasmo ao ver Pedrinho e Narizinho. Bartolomeu aceita a proposta da Emília. A Boneca, Tucuna, Gavita e o líder saem a procura do menino. Nastácia fica desconfiada. Dona Benta fica preocupada com a demora de Nastácia. Visconde fala que a cozinheira foi para a venda do Elias. O Sabugo fica triste, pois mentiu. Emília lidera a busca do menino. A boneca pretende levar todos para a gruta da Cuca.
Nastácia e Piracema são presas!
Hoje no programa Poti e Piracema conversam sobre a coragem de Emília. A índia se oferece para ajudar Nastácia. A Cozinheira aceita. Bartolomeuzinho engana Damião. O Português sai para procurar mangas. Piracema se diverte no rio e Nastácia lava roupas. Saci e Bartolomeuzinho andam na mata O menino corre para a caverna da Cuca, Saci vai atrás. Piracema aprende a lavar roupa. Os Bandeirantes observam as duas. A índia é pega por Tucuna. Ela consegue escapar e o homem vai atrás. Gavita prende Nastácia. Barolomeuzinho se encanta com a gruta da Cuca. A Bruxa chega com Pesadelo. Emília e Visconde andam perto do ribeirão. Os dois vêem Piracema sendo pega por Tucuna. A Boneca e o Sabugo resolvem ir atrás. Damião não acha manga boa e resolve pegar uma jaca. A fruta cai em cima da sua cabeça e ele desmaia. Nastáia e Piracema são levadas pelos Bandeirantes. Emília manda o Visconde avisar todos. A boneca segue o grupo. Barolomeuzinho quer que Cuca cozinhe para ele. A Bruxa fica brava e resolve colocar o menino no caldeirão. Visconde avisa Pedrinho, Narizinho e Poti. Os três correm para ajudar a cozinheira e a índia. O Sabugo fica no Sítio. Nastácia e Piracema são amarradas. Emília observa de longe. Bartolomeuzinho atira uma zarabatana na Cuca e ela dorme. O menino ameaça e manda o Pesadelo caçar um animal gordo. Barolomeu se preocupa com o filho. Gavita tenta acalmar o pai. O Velho fala que precisa achar os ouros.
Emília e Visconde a caminho do acampamento dos Bandeirantes!
Hoje no programa Bartolomeuzinho vê o Rodamoinho do Saci. Ele pega uma peneira e prende o diabinho de uma perna só. Bartolomeu resolve ir atrás de seu filho. Emília quer encontrar os Bandeirantes. Dona Benta pede para a boneca e seus netos ficarem quietos. Saci promete não fuigir e Bartolomeuzinho o solta, os dois ficam amigos. Piracema e Poti querem descansar para à noite voltarem para a aldeia. Gavita, Bartolomeu e os outros voltam para o acampamento sem acharem o menino. O Líder do grupo vê o filho dentro da barraca conversando com Damião. Bartolomeu abraça o menino. Bartolomeuzinho apresenta o seu amigo Saci. Emília prende Tio Barnabé, Zé Carijó, Poti e Piracema na casa do velho, para os índios não voltarem para a aldeia. Amanhece. Tia Nastácia e Dona Benta dão uma bronca na Emília. Damião leva águas de coco para o Saci. Bartolomeu não deixa o filho ir junto atrás dos índios. O grupo sai. O Menino chora. Damião com dó também começa a derramar lágrimas, Saci observa. Poti ensina Pedrinho a caçar peixe com lança. Narizinho chega com Piracema e pede para pararem, pois não gosta que maltatem os animais. Emília aparece com Visconde. A Boneca manda o sabugo ir junto com ela até o acampamento dos Bandeirantes.
Traquinagens do Saci- No reino das àguas Claras
Logo no primeiro episódio, em outubro de 2001, o Saci aprontou muito. Roubou o cachimbo do Tio Barnabé, assustou a Tia Nastácia e fez o cavalo Pangaré ficar todo bagunçado. Esse Saci...
A Lenda de Bartolomeu Bueno da Silva
Diz-se que já em 1682 Bartolomeu Bueno penetrou o território que hoje pertence ao Estado de Goiás, ocupado pelos pacíficos índios Goyazes, vendo suas mulheres enfeitadas com palhetas de ouro no cabelo... Seu filho de 12 anos (outros historiadores indicam ter 16 anos), com o mesmo nome mas depois apelidado «o Moço», que o acompanhava nesta viagem, refaria a mesma viagem em 1721.
O sertanista paulista natural de Santana do Parnaíba nascido no ano de 1672, era filho de Francisco Bueno e de Filippa Vaz. Segundo o mesmo genealogista, a viagem teria sido efetuada em 1682 e penetrou no sertão, achando ouro, embora sem dar importância ao achado. Casou com Isabel Cardoso, única esposa de que teve geração, e depois com Maria de Morais.
Acompanhando seu pai, Francisco Bueno, sua primeira expedição partiu de São Paulo em 1682 e atravessou o território do atual Goiás e seguiu até o rio Araguaia. Ao retornar desse rio à procura do curso do rio Vermelho, encontrou uma aldeia indígena do povo Goyá. Diz a lenda que as índias estavam ricamente adornadas com chapas de ouro e, como se recusassem a indicar a procedência do metal, Bartolomeu Bueno da Silva pôs fogo a uma tigela contendo aguardente afirmando severamente que, se não informassem o local de onde retiravam o ouro, lançaria fogo em todos os rios e fontes. Admirados, os índios informaram o local e o apelidaram Anhangüera (em tupi añã'gwea) diabo velho - o genérico tupi aportuguesado para anhangá significa diabo ou espírito maligno, mesmo prefixo usado no topônimo paulistano Anhangabaú. O Anhangüera foi o último dos grandes bandeirantes a desvendar os caminhos para o oeste tornando conhecido o alto sertão brasileiro.
O autor Mário Teixeira baseou nessa história, fazendo algumas mudanças.
Os Bandeirantes
O Sítio do Picapau Amarelo está contando a história dos Bandeirantes, mas quem foram eles.
Os Bandeirantes foram os homens valentes, que no princípio da colonização do Brasil, foram usados pelos portugueses com o objetivo de lutar com indígenas rebeldes e escravos fugitivos.
Estes homens, que saiam de São Paulo e São Vicente, dirigiam-se para o interior do Brasil caminhando através de florestas e também seguindo caminho por rios, o Rio Tietê foi um dos principais meios de acesso para o interior de São Paulo. Estas explorações territoriais eram chamadas de Entradas ou Bandeiras. Enquanto as Entradas eram expedições oficiais organizadas pelo governo, as Bandeiras eram financiadas por particulares (senhores de engenho, donos de minas, comerciantes).
Estas expedições tinham como objetivo predominante capturar os índios e procurar por pedras e metais preciosos. Contudo, estes homens ficaram historicamente conhecidos como os responsáveis pela conquista de grande parte do território brasileiro. Alguns chegaram até fora do território brasileiro, em locais como a Bolívia e o Uruguai.
Do século XVII em diante, o interesse dos portugueses passou a ser a procura por ouro e pedras preciosas. Então, os bandeirantes Fernão Dias Pais e seu genro Manuel Borba Gato, concentraram-se nestas buscas desbravando Minas Gerais. Depois outros bandeirantes foram para além da linha do Tratado de Tordesilhas e descobriram o ouro. Muitos aventureiros os seguiram, e, estes, permaneceram em Goiás e Mato Grosso dando início a formação das primeiras cidades. Nessa ocasião destacaram-se: Antonio Pedroso, Alvarenga e Bartolomeu Bueno da Veiga, o Anhanguera*.
* A Lenda do Bandeirante Bartolomeu, foi onde o autor Mário Teixeira se baseou para escrever esse episódio.
Os Bandeirantes foram os homens valentes, que no princípio da colonização do Brasil, foram usados pelos portugueses com o objetivo de lutar com indígenas rebeldes e escravos fugitivos.
Estes homens, que saiam de São Paulo e São Vicente, dirigiam-se para o interior do Brasil caminhando através de florestas e também seguindo caminho por rios, o Rio Tietê foi um dos principais meios de acesso para o interior de São Paulo. Estas explorações territoriais eram chamadas de Entradas ou Bandeiras. Enquanto as Entradas eram expedições oficiais organizadas pelo governo, as Bandeiras eram financiadas por particulares (senhores de engenho, donos de minas, comerciantes).
Estas expedições tinham como objetivo predominante capturar os índios e procurar por pedras e metais preciosos. Contudo, estes homens ficaram historicamente conhecidos como os responsáveis pela conquista de grande parte do território brasileiro. Alguns chegaram até fora do território brasileiro, em locais como a Bolívia e o Uruguai.
Do século XVII em diante, o interesse dos portugueses passou a ser a procura por ouro e pedras preciosas. Então, os bandeirantes Fernão Dias Pais e seu genro Manuel Borba Gato, concentraram-se nestas buscas desbravando Minas Gerais. Depois outros bandeirantes foram para além da linha do Tratado de Tordesilhas e descobriram o ouro. Muitos aventureiros os seguiram, e, estes, permaneceram em Goiás e Mato Grosso dando início a formação das primeiras cidades. Nessa ocasião destacaram-se: Antonio Pedroso, Alvarenga e Bartolomeu Bueno da Veiga, o Anhanguera*.
* A Lenda do Bandeirante Bartolomeu, foi onde o autor Mário Teixeira se baseou para escrever esse episódio.
Piracema consegue fugir!
Hoje no programa a turma do Sítio fica desconfiada que os Bandeirantes estejam pelo Capoeirão. O índio Poti acha Piracema. A índia pede para Tucuna pegar água. Poti aparece e a desamarra. Tucuna vê. Poti acerta ele com um dardo tranquilizante e foge com a sua amiga. A Turma do Sítio procura pelos Bandeirantes. Rabicó avisa que eles estão acampando perto do Ribeirão. Visconde não acredita e decide voltar para o Sítio, ele se vira e vê Piracema e Poti. Bartolomeuzinho vê Tucuna e avisa a todos. Gavita, Bartolomeu, Tucuna e outros homens decidem procurar a fugitiva. Bartolomeuzinho fica com Damião. A Turma do Sítio conversa com os indígenas. Os Bandeirantes aparecem. Todos pegam cocos e jogam neles. Bartolomeuzinho acerta o dardo tranquilizador em Damião e vai na mata a procura de caça, pois quer mostrar para seu pai que é valente. Dona Benta fica pasma com as notícias dos netos e se preocupa. Os Bandeirantes acordam e voltam ao acampamento. Damião acorda e conta que deixou o Bartolomeuzinho escapar.
Bandeirantes no Capoeirão!
Hoje no programa Rabicó anda na mata e come goiabas que encontra no chão. Ele acha uma pedra e come por engano. O Porco se sente mal e vai beber água no ribeirão. Dona Benta conta para a turminha a história dos Bandeirantes. Rabicó escuta algo e se esconde atrás de uma pedra. Bandeirantes andam no capoeirão em busca de ouro. O Líder manda todos pararem e armarem o acampamento na beira do rio. O porco se preocupa e foge. Dois do grupo escutam. O Líder manda sua filha descobrir de onde vem o barulho. Gavita vê o Rabicó e o segura. Ela fica pasma ao ver o animal falar. O Leitão avisa que tem barata e a moça fica com medo. Ele foge. Gavita vê uma índia e se esconde. Rabicó vê a índia ser presa e foge para o Sítio. Quindim e Conselheiro vêem o Rabicó e se preocupam. Emília chega e pergunta o que houve. Gavita amarra Piracema e observa o seu colar. O Leitão conta tudo o que viu. Emília fica desconfiada dos Bandeirantes. A Bandeirante percebe que tem ouro no colar da índia. Tia Nastácia aceita fazer um chá para o porco. Emília pega a pílula do Doutor Caramujo. Narizinho dá para o seu bicho de estimação. Rabicó se engasga e cospe a pedra, que acerta o Visconde. Piracema percebe que Gavita é mulher. A Bandeirante fala que se veste daquele jeito para agradar o pai. Anoitece. A Turma fica pasma, pois o Rabicó engoliu uma pedra. Visconde pega o objeto e examina. O outro filho dos Líder dos bandeirantes fica bravo, pois queria ter ido no lugar da irmã. Gavita chega e todos observam a índia. Visconde reúne toda a turminha e avisa que a pedra é ouro, todos se olham!
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